Capítulo 44

Cinco meses depois...

Nossa rotina continua mesma... Em breve vamos voltar para casa. Recebemos uma ordem para vigiar uma escola, que está funcionando mais de dois meses, era apenas para vigiarmos como fantasmas, ninguém poderia nós ver, assim que passamos esses meses apenas observando.

Mais hoje parece que a escola está recebendo uma visita dos rebeldes, estou mirando em um deles agora, parece que vieram buscar uma professora que passa informação para nós, sobre os rebeldes, também fui informando que existem alguns refugiados escondidos no porão da escola.

Pelo que posso observar estão colocando as garotas em filas, alguns pelo visto estão com outras intenções, eu posso ver isso pela expressão em seus rostos. Ninguém sabe que estou aqui, posso sair daqui sem que ninguém saiba que estive aqui... É deixar eles fazerem o que viram fazer.

'' Será que conseguira conviver com sigo mesmo?'' Não na verdade nunca conseguiria. Somos somente eu e Tom, e minhas ordens e apenas para vigiar... Se eu não fazer nada.

Que tipo de homem,eu seria?

- Tom? - Digo

- Sargento.

- Não nada para ver isso... Sem fazer nada.

- Sabe Senhor também acho...Está pensando em mata - los?

- Sim, ninguém precisa saber que fui eu. - Digo

- Alex vai ficar louco.

- Eu não tenho duvida. Me entrega os alvos Tom.

- Sim senhor.

Havia vinte homens naquele lugar... Eles a tiravam sem ver alvo. Passeias ultimas horas com dedo no gatilho, todos foram mortos... Ficamos mais de duas horas lá penas observando, qual seria próximo passo meus instintos estavam certos, apareceram mais vinte dois homens em camionete e carro, passei resto do dia com dedo no gatilho, mais corpos acumulados.

Saímos assim que amanheceu, chegamos ao acampamento, ouvi mais de duas horas Alex esbravejar comigo e depois me agradeceu pelas vidas que salvamos.

Ficamos conhecidos como fantasmas.

Depois de alguns dias fiquei escondido na montanha onde poderia ver movimentos da minha equipe, Alex mudou minha posição, estávamos mais exposto que eu gostaria, eles tinham que pegar contrabandista revolucionário.

Daqui onde estamos podemos observar eles invadirem casa, sair com quatro homens, estou com dedo no gatilho pronto para proteger minha equipe... Eu vejo Alex na frente do revolucionário Alanddin Morahdy.

- Capitão? Senhor está na frente do alvo. Digo

- Entendo.

- Preciso ter uma visão clara. Senhor. Caso ter problema. - Logo que eu completo frase, escudo uma explosão, justamente lugar onde era para mim e Tom estar senão fosse Alex nós colocar aqui, era para nós dois estar mortos nesse exato minuto.

- Sargento? Eu acho que estou feliz por termos mudado a nossa localização.

- Tom, nunca pensei que diria isso mais estou aliviado por termos mudado.

- Alguém entregou nossa localização senhor.

- Sim, Tom entregaram. - Solto um suspiro frustrado. - Oficialmente estamos mortos para aqueles idiotas. Parece que viramos fantasma outra vez.

(Risos)

- Erick, esse safado está na mira.

- Com certeza está.

Estou atendo com que esta rolando lá em baixo, foi quando eu vi o Alanddin puxar um facão, atrás de Alex com toda certeza ele iria mata - lo, sem pensar puxei gatilho antes que ele fizesse o que pretendia.

- Senhor? Ele iria mata - lo. - Digo

- Droga! Acho que teremos que levar um cadáver ao em vez de vivo.Melhor preparar relatório.

- Sim Senhor.

- Obrigado.

- Não ah de que.

Depois de horas fazendo um relatório, recebo a melhor noticia desses meses, estamos voltando para casa, segundo meus superiores, terei que ver um psicólogo, por conta do que vivi nesses últimos oitos meses, por ter sido primeira vez puxar gatilho, por ter feito isso por longos oito meses.

Na verdade não parei para analisar como estou, sei que precisa ficar focado se quiser voltar vivo, também tinha fato de ter quase morrido três vezes, primeira com a explosão, com plano das granas e a ultima se não tivesse seguido as ordens do Alex.

Como estou emocionalmente um bagaço, quase perdemos Tom, nesses últimos meses estava mais próximo a ele, passamos maior parte do tempo junto,por conta dele ser olheiro, eu o atirador.

Nunca perdi ninguém nessas circunstâncias, sinceramente não sei como posso reagir a isso.