Capítulo 48

A casa na Praia...

Depois de uma noite bastante agitada na casa dos meus avôs, com muita risada, conversa foi distraídas e brincadeiras a parte, foi uma noite agradável o que eu não esperava, conforme ficava mais tarde aos poucos se despedimos deles cada um seguia rumos diferentes, eu fui terceiro sair.

Julian adorou minha família, apesar das confusões que se passaram durante anos agora me sinto pouco a vontade com eles, realmente me sinto bem em alguns momentos em família, têm vezes que me sinto incomodado com as lembranças que cerca essa casa, as pessoa em minha volta atrasem lembranças do passado que constantemente tempo apagar.

Mais quem somos nós sem um passado?

Depois de conviver com sombras de um passado para não cometermos mesmo erros.

Mesmo assim corremos risco de comete - los afinal, somos seres humanos cheio de falhas, até porque ninguém é perfeito.

Saiu todos meus devaneios com uma pergunta que não ouvi. - O que disse? - Pergunto meio confuso, ela começa rir de repente explode em gargalhadas, me fazendo rir sem saber do que estou rindo. - Desculpa... Perguntei o que achou da noite com sua família? - Ah, isso... Eu tenho quase certeza que minha linda namorada é maluca... Mais minha maluquinha.

- Não esperava um jantar agradável... Descontraindo como foi, mais noite foi muito boa.

- Sim, onde estamos indo?

- Na casa da praia, ah não ser que manhã tenha algum compromisso. - digo

- Não que me lembre.

- Então fica comigo essa noite? - Pergunto sabendo a resposta.

- Sim, você sabe que sim.

Ainda na casa da praia foi muito tranquila mais a companhia de Julian.

Conversamos o caminho inteiro, quando chegamos, na casa da praia digamos que noite foi extraordinária, sempre que eu estou com Julian me sinto em paz como se tudo se encaixa se.

É o mundo estivesse certo, eu amo essa sensação quando estamos conectados um no outro, amo sentir seu perfume, amo calor do seu corpo no meu, amo quando ela encosta cabeça em meu peito, sinto que tudo está perfeito, amo cada centímetro da suas mudanças de humor, caramba eu amo tudo nessa mulher, amo quando ela me leva a loucura... Simplesmente amo ficar seu lado. Logo adormeço nem tinha notado que estava exalto.

De repente minha consciência me leva para park, vejo a natureza e brinquedos por toda parte.

Vejo a mim em reflexo da água, percebo que ali tenho entre dois ou três anos, olho para cima vejo que minha mãe está segurando minha mão, como se esperasse por alguém então vejo Richard segurando dois sorvetes de chocolate com sorriso que não vejo a muito tempo.

''O que está acontecendo aqui?''

Ele se aproxima e se abaixa fala com tanto amor, pode ver em seus olhos muito amor por mim, esse aquele que um dia chamei de pai... Meu Deus isso não está acontecendo.

- Aqui garotão, seu preferido. - Diz com sorriso

- Obrigado. - Digo involuntariamente.

Ele me olha diz

- Ali é carrossel filho... Vêem vamos, eu tenho certeza que você ira amar... Está vendo. - Diz apontando onde está brinquedo.

De repente sou levado para uma parte da minha consciência que não gosto de lembrar, muito menos reviver. Estou brincando com meus brinquedos, tinha acabado de almoçar marrão com queijo a única coisa que meu pai sabe cozinhar.

Eu subo escovo meus dentes, volto brincar com meus brinquedos. Papai está muito agitado, nunca vi papai assim tão nervoso, ele me olha de vez enquanto, eu vejo em seus olhos uma tristeza.

Caminho meio inseguro até papai e o abraço digo que '' eu amo, que papai meu herói.''

Papai tenta não chorar, gosto mais do papai feliz, porque ele não da feliz?

Será que fiz alguma coisa que papai não gostou?

Continuo brincar de vezes enquanto olho para papai que está preocupado alguma coisa.

De repente nossa porta e arrombada e homens com uniforme de policia entram, fico paralisado estou com muito medo, não gosto de sentir medo, '' Não! Não! Eles pegaram papai.''

Coloram ele chão...Porque papai não reage, eu vejo um dos policias se aproximarem de mim, quando outro diz ''Richard? Está preso por assassinato, têm direito ao advogado, qualquer coisa que disser será, e pode ser usado contra você...Será usado, entendeu seus direitos.

''Papai concorda com cabeça.'' Não! Não! Papai nunca machucaria alguém.''

Mais minhas esperanças são arrancadas quando papai me olha diz '' Desculpa filho! Não queria que visse isso, perdão, perdão.''

Não papai, não pode ter feito isso, eu sinto algo se quebrar dentro de mim... Doe muito quase sufocante.

Papai era meu herói como pode ser herói se tornar o vilão? Por que papai?

Senhor era tudo para mim...Meu espelho... Como pode destruir tudo.

Não! Não! Papai por favor... Me diga que isso uma brincadeira, que tudo vai dar certo.

Eu sinto alguém me chamado,escudo uma voz doce mais preocupada me chamar de longe... De repente mais perto.

- Erick!Erick acorda... Amor acorda. - Obra meus olhos e vejo Julian senta ao meu lado, assustada, eu sinto meu rosto molhado, suar colando ao meu corpo, droga! - Quer falar? - Pergunta.

Eu não sei se quero lembrar disso eu passo mão pelo meu rosto, tento me calmar sinto meus batimentos agitados demais.

- Depois do banho... Eu preciso, me calmar antes de voltar ao que sonhei. - Digo voz rouca... Com certeza devo ter falando durante sonho... Porra! Por que disso agora?

- Ok. Vou esperar por você.

Eu entro no banheiro fecho a porta atrás de mim, começo me despir, coloco as roupas no cesto, ligo chuveiro nem espero esquentar deixo água tomar conta do meu corpo, sinto meus músculos relaxarem, os batimentos voltarem ao normal.

Aos poucos começo a me lavar, demoro mais pouco até que minha mente começa se organizar, desligo água, começo me secar, colo a toalha em volta minha cintura, escovo meus dentes, vejo que Julian deixo minhas roupas em cima da armário, onde se guarda os produtos de banho e toalhas.

Nem vi quando ela entrou, eu acho que estava muito distraído, começo colar minha cueca box cinza, cal��a jeans escuras, camiseta branca, eu visto a meia e tênis, eu sinto alivio me inundar, eu passo as mão pelos meus cabelos deixando desarrumando ainda mais, eu saiu e não vejo Julian no quarto, eu vou até cozinha encontro ela colocando a mesa do café.

Me encosto na parede fico admirando minha lindíssima namorada.

Eu sorriu para ela e vejo que esta usando vestido preto em detalhes em renda, que valoriza ainda mais suas curvas, seus cabelos estão no alto da cabeça em coque bagunçado tanto charme sua roupa, seus brincos longos, sua maquiagem natural, usa uma sapatilha nuti, tão perfeita como tenho sorte por essa mulher ser minha.

Agradeço todos os dias por ter me esbarrado em um anjo, que me salvo de mim mesmo, eu quero tanto cuidar, proteger, amar, estar ali para ela em todos os momentos bons e ruins, quero ser homem que ela merece é acima de tudo respeita - la.

Eu vejo ela me olhar preocupada mais não diz nada, logo que termina de por tudo na mesa... Diz com doçura na voz.

- Amor, vêm tomar café.

- Humm. Já disse quando eu amo você? - Ela me olha sem disser nada, me aproximo dela deposito um beijo em seus lábios com doçura, desejo, muito amor, eu me afasto para recuperar ar. Digo - Pois eu amo.

- Também ti amo, meu amor.

Eu sento e tomamos café da manhã em silêncio, eu ajunto retirar mesa, lavar os copos e resto das coisas.

Então vamos nós sentar na varanda que da para praia.

Julian se encosta em mim, eu sinto que ela está agitada, eu não sei si estou pronto para relembra meu sonho, mais não quero guardar segredos de Julian, não seria certo se eu fizer... Droga!

- Amor? - começo falando

- Sim.

- Eu não sei como começar... Ou como surgiu isso, faz alguns anos que eu não tenho pesadelos com lembranças, é hoje foi uma exceção. - Merda, eu sinto meus batimentos se acelerarem a medida que me lembro. - Eu estava em um park, tinha em volta de dois ou três anos, Richard e a Alice estavam comigo, Richard segurava dois sorvetes de chocolate... Disse que era meu favorito, ele viu um carrossel, então disse que ai amar ir... - Minha voz começou sair baixa. - De repente estou outra vez em casa, Richard faz marrão com queijo porque única coisa que sabe cozinhar, depois do almoço subo para escovar os dentes... Eu volto brincar com meus brinquedos, reparei que Richard está nervoso, parei de brincar foi até ele e o abracei. - Minha voz saiu como sussurro. - Disse que o amava, que ele era meu herói, voltei brincar... Ele continuava agitado, parecia tão triste, foi quando arrombaram a porta, estou com medo, vejo eles colarem meu pai no chão... Eu estou com muito medo porque ele não reage, fico paralisado no lugar, um dos policiais vêm até mim, é outro da voz de prisão, então minhas esperança é arrancada, quando ele olha para mim diz '' Desculpa filho! Não queria que visse isso, perdão, perdão.''... Eu sinto algo se quebrar dentro de mim, era uma dor que me consome por inteiro, me pergunto como um herói pode se tornar um vilão? Ele era tudo para mim... É agora só e uma lembrança dolorida.

- Nem sei o que dizer...Ver você tão a terrorizado daquele jeito, me senti tão inútil... Não posso imaginar o tamanho desse buraco. - Ela fala cada palavra pausadamente, quando eu a viro para mim, meu coração se quebra em milhares de pedaço, eu não suporto vê - la chorando por mim, eu sei que sou fudido por causa de Richard mais ela não pode ser machada com meus problemas. Eu abraço forte e digo em seu ouvido.

- Não se sinta assim... Faz tanto tempo que aconteceu, eu não suporto vê -la assim por minha causa... Eu ti amo e o tempo cura todas as feridas.

- Também te amo... Não estou com você somente para momentos bons... Estou com você em todos os momentos, com tempestade ou não. - Deus como amo essa garota.

Não me agüento é a beijo.