Capítulo 53

O reforço está a caminho, e o meu desespero está escondido, cada estante olho em direção ao corpo do Tom sem vida, apenas comum a coberta surrada cobrindo seu corpo morto.

Minha mente são invadidas com lembranças das palhaçadas que ele fazia... Das trapaças com jogos de baralho,das ridas extrovertidas para descontrair, dos conselhos, milhares de reclamação da comida que é servida aqui... Tantas vezes que salvou todos nós, com sua observação. '' Agente não conseguiu impedir sua morte.''

Como isso foi acontecer. '' Por que têm que ser assim?'' Eu pedir meu amigo, meu quase irmão pelo tempo que ficamos juntos, e agora está morto.

Eu não fiz nada para impedir, minha obrigação era simples, proteger.

Esse lugar próprio inferno, não podia deixar isso acontecer.

- Para! Ninguém têm culpa. - Diz Alex sentando ao meu lado. - Perdemos nosso amigo... Mais se culpar não e o certo.

- Deveria ter notado que era enroscada, eu senti que tinha algo errado, não segui meus instintos.

- '' Cada cicatriz que temos e a confirmação de que uma ferida sara.Cicatriz são marcas de superação que só um verdadeiro guerreiro possuí.''

- O que?

- Você ouviu... São cicatriz que estão, e é estão sangrando no momento,são marcas que você terá que superar, por você e pelo Tom... Seguir enfrente.Vamos para casa, precisamos levo para casa, nós despedirmos.

- Eles ainda estão la fora... Não iremos lugar algum sem confronto... Que faremos?

- Enfrentar a situação de frente, ir para casa.

Entramos nosso ultimo confronto naquele momento, levamos corpo do Tom, ele foi caminhado para ser colocado em um caixão, foi feito uma homenagem a ele, para aqueles que tinham que permanecer, mais 123 foram liberados para casa, eu ainda não consigo acreditar no que ouve, no caminho de volta não consegui dormir, a minha mente perturbada não me deixava.

Aterrissamos, quando eu desembarquei, pode ver única pessoa que naquele momento queria ver, Julian me analisava, naquele olhar soube que ela sabia o que ouve mais antes de ter coragem de falar qualquer coisa ela me abraçou, então sabia que não precisava disser nada naquele momento.

Ela estava usando calça jeans, camiseta recata cinza, all star preto, pegamos meu carro na vaga, eu dirigir arrumo de casa, apenas não podia deixar esse silêncio continuar, entramos no meu quarto me sento na cadeira do computador viro me para ela.

- Eu não sei o que disser? - digo

- Não precisa disser nada.

Eu a puxei para mim e a beijei

- Obrigado por me entender... Eu preciso de um banho.

- Então enquanto você toma um banho, preparo algo para você comer.

- Não sinto fome, meu amor.

- Não fará essa desfeita comigo.

- OK.

Julian, vai para cozinha, eu vou para banheiro começo me despir, eu deixo aguá levar minhas incertezas e a própria tristeza que tomou quando de mim, eu demorei alguns instante para notar que estou chorando tão descontroladamente, por me sentir culpado, pela perda de um amigo,apenas deixo cair livremente para seguir seu curso, eu sei que eu aguardei essas lágrimas por bom tempo, que são liberadas agora.

Prov.Julian Houser

Eu nunca tinha visto tão destruído nessa maneira, eu percebi isso assim que eu o vi, sabia que ele precisava de espaço, ele não é o tipo de pessoa que demostra suas emoções, mais aquele que guarda tudo para si, desci para preparar algo para ele comer, eu sei que não será tão fácil fazer ele comer por esses dias, mais é extrema importância não deixar ele se abater em sua tristeza, eu subo para ver se ele já tomou seu banho,mais meu coração congela quando escudo seus gemidos vindo do banheiro, eu sei que está chorando em seu desespero, eu tenho certeza que está se culpado pela morte do amigo, ouvir seu desespero quebra meu coração.

Eu saio sem fazer barulho, eu espero alguns instante então eu o vejo, vestindo sua calça de pijama, uma camiseta preta, os seus olhos ainda estão vermelhos por causa de suas lagrimas, nunca vi tão abatido, ele se senta sem disser nada e começa comer, depois que ele termina, eu começo limpar a louça, eu vejo saindo da mesa e seguiu para quarto,eu não faço a menor ideia como acabar com esse silêncio tão irritante, eu sei que está sendo difícil para ele, eu respeito seu luto mais o que ele está fazendo é me afastar dele, com seus gestos mais não vou deixar ele fazer isso.

Eu subo encontro dormindo, eu fico horas vendo ele dormir, ainda está claro lá fora, hoje por ironia estou de folga, meu namorado ergue uma muralha para esconder sua fragilidade, porque não gosta de mostrar que essa perda, mexeu com ele.

'' Estou aqui sem saber como ajudar.''

Prov. Erick Black.

Não estou sabendo como lidar com essa situação, reviver tudo que passei naqueles dois meses, estão me deixando mais desorientado que já me encontrei, eu não sei como explicar o que houve naquele lugar, mais imagens do Tom palito tão palito estão gravados em minha mente, sua partida tão inesperada depois de todo aquele sofrimento, fracassamos com ele, nunca me senti tão impotente como naquele dia,quando fecho olhos posso ver e ouvir seus gritos tão agoniados.

Não sei quando dormir, reparei que tinha dormindo porque em meu sono agitado causou um pesadelo.

Estava de volta naquela fabrica abandonada, ouvia as explosões, podia ouvir cáspsulas de bala caindo sem parar, então estou lá outra vez, como observador da cena toda, eu vi os rapazes feridos outra vez, eu me vi paralisar de novo com cena do Tom sagrando descontroladamente, ver agente trabalhar para salva - lo, meu sangue congela com gritos tão desesperados e descontrolados que vinha do fundo da garganta de TOM, reviver isso está me matando aos poucos, ver ele perdendo acor natural da sua pele, ouvir seu pedido outra vez, me deixa completamente extasiado, pior nem foi isso... Foi ouvir ele disser '' Não quero morrer aqui''

Essas palavras me fizeram abrir os olhos, eu me encontro deitado na minha cama, eu olho pela janela vejo que a noite ainda está em seu curso natural,olho para lado vejo Julian dormir tranquilamente, me levanto vou ao banheiro,eu vejo meu reflexo ao espelho e me surpreendo, ao ver que estou suado, minha camiseta está colada ao meu corpo, minha respiração está irregular e ofegante,eu tento controlar minha respiração mais falho miseravelmente, eu começo a me despir e jogo minha roupas no cesto, entro no banho antes que água possa esquentar, finalmente meus batimentos vão voltando ao normal, eu pego novas roupas limpas e me troco, eu sei que voltar dormir não tará certo.

Então desço me sento no sofá, fico pensando nas coisas boas que passei ao lado do meu amigo, isso de alguma forma me conforta, amanhã será confirmação da sua partida, será um último adeus.

Eu vejo meu vilão, sem pensar muito começo tocar as primeiras melodias, eu me vejo cantando outra vez.

Quando tá escuro e ninguém te ouve

Quando chega a noite e você pode chorar

Há uma luz no túnel dos desesperados

Há um cais no porto pra quem precisa chegar

Eu tô na lanterna dos afogados

Tô te esperando, vê se não vai demorar

É uma noite longa para uma vida curta

Mas já não importa, basta poder ajuntar

E são tantas marcas que já fazem parte

Do que sou agora mais ainda sei me virar

Tô na lanterna dos afogados

Tô te esperando vê se não vai demorar

E uma noite longa pra uma vida curta

Mas já não importa, basta poder ajuntar

E são tantas marcas que já fazem parte

Do que sou agora mais ainda sei me virar

Tô na lanterna dos afogados

Tô te esperando

Tô na lanterna dos afogados

Tô te esperando

Vê se não vai demorar

Quando termine de cantar, eu vejo meu amor, encosta na parede me observando, dou um sorriso tranquilizador para ela, me levando vou até ela, e a puxo para mim antes de beija lá com tudo que tenho, nós afasto por falta de ar.

- Está aí, ha muito tempo?

- Tempo suficiente para ouvir você cantar, sua voz linda por sinal. Como sente?

'' Eu não tenho muito certeza, de como me sinto.''

Eu peguei sua mão e a guio para sofá, ficamos de frente um para outro.

- Amor! Desculpa por ter agindo como idiota, e que tudo que aconteceu me deixou destruído.

- Eu sei. Não precisa falar se não quiser.

- Eu sei. - Eu respiro fundo aos poucos começo. - Naquele dia recebemos ordens para intervir, com um contrabandista de armas, fizemos uma varredura, depois nós separamos para cobrir mais áreas, era uma fabrica abandonada, caímos direto em uma enroscada, próximos instante só ouvia tiros e as explosões, ficamos assim até sol se esconder no horizonte, quando voltei para analisar a situação, vi que Dean e Jesse havia sendo agidos mais nada de grave... O que me fez parar... Foi ver a quantidade sangue que escorria pela perna de Tom... Alex me pediu para ajuntar Dr. Darius, eu tentei ajuntar a estacar o sangue, mais o sangue escorria entre meus dedos, saía tão descontroladamente, Dr. Darius disse que não havia mais morfina que teria que retirar a bala que tinha atingido artéria, enquanto ele saiu para esterilizar os instrumentos, eu conversei com Tom e expliquei a situação. Eu tive que abrir o ferimento para doutor trabalhar... Tudo ficou quieto, somente os gritos desesperados e descontrolados do Tom que se ouvia... Fizemos de tudo para salva- lo mais bala escapou volto para dentro com muita dificuldade estacamos sangue, ele me pediu para falar com sua família... Mais não foi isso que me incomodou, foi ainda ter que ouvir '' Eu não quero morrer aqui.'' Depois de alguns instante tudo passou em câmera lenta... Vi Doutor tento reanima - lo... Eu fui até ele disse '' Que ele está morto.'' mais Darius estava tão extasiado que não queria ouvir, quando eu disse '' Para, para ele se foi.'' Ele pirou por não ter conseguido salvar... Era um silêncio tão agoniante... Não conseguimos sair de lá sem um confronto... Agora amanhã iremos nós despedir de um amigo que se foi, sem aviso...Tudo isso mexeu comigo.

Julian ouviu tudo em silêncio, não me interrompeu nem uma vez, quando terminei eu a olhei e vi suas lagrimas escorrendo pelo seu rosto... Vê - la assim me quebra mais que qualquer coisa.

Puxei para meu colo e abracei.

- Já passou... Só não quero esconder nada de de você, porque eu ti amo. Me conta o que você fez por aqui?

'' Eu tento nós tirar desse horror que eu passei, nos últimos dois meses.''

Ela limpa suas lagrimas, solta sorriso lindo, que me a calma imediatamente.

-Eu passei muito tempo com as meninas, elas me arrastaram para varias lojas de eletrodomésticos, brincamos bastante em todas as lojas. - Ela para me olha mais o que ela diz, eu tenho que me segurar para não rir do seu comentário. -Sabia que as meninas estavam tão estranhas, me fazia tantas perguntas...Para montar casa conforme eu faria ou moraria... Era estranho, o jeito que elas estavam se comportando.

- É sim, estranho... Então casa ficou do jeito que você sempre sonhou?

- Diria que sim, mais como você havia dito os donos vão colocar na imobiliária.

- Humm... Vêm vamos dormir... Amanhã será dia muito cinza.

- Eu posso ir com você?

- Eu não abriria mão da sua companhia nesse dia.