Capítulo 17

Assim que acordei no dia seguinte, meu celular estava cheio de mensagens dos meninos e para ser mais prática, fiz um grupo onde poderíamos trocar mensagens e eles pareceram gostar, mas não pude perder muito tempo pois eu tinha aula, então corri para o banheiro para fazer minha higiene matinal, ao sair de lá fui para meu closet em busca do que vestir, e como o dia estava mais tranquilo, decidi por um look básico, todo preto, camisa polo gola alta, saia de couro até o começo das coxas, jaqueta de couro até o final da saia, meia calça preta, uma bolsa pequena onde colocaria meu netbook também na cor preta porém esta com detalhes em dourado, deixei meus cabelos soltos porém depois de pentear sacudi eles, ao invés de passar os dedos entre eles, hoje queria um ar mais selvagem, um colar que ia até o começo dos meus seios na cor dourada e como de praxe uma maquiagem básica.

Como tinha que correr, resolvi fazer um vídeozinho bem básico explicando as minhas escolhas e em especial como eu penteava o cabelo para ficar com aquele visual, era uma coisa que as pessoas que me seguiam pediam muito e claro uma volta pelo meu closet.

Como ficou combinado que faria o café da manhã por duas semanas, já tinha programado meu despertador para acordar mais cedo e mesmo ainda estando cansada de todo um final de semana fora, e ainda mais aquela social que tive ontem com as meninas me deixou com vontade de ficar mais na cama, mas como não podia me dar a esse luxo, resolvi colocar a mão na massa e fiz, como de costume, um café da manhã bem misturado, onde dessa vez contava com panquecas, geleia de frutas vermelhas caseira, capuccino, pão com tomate, azeite e alho.

Enquanto terminava de preparar o café da manhã, resolvi fazer um stories de como estava sendo essa manhã e para falar de um evento de moda que eu iria com minhas amigas, assim que terminei de postar já tinha muita gente visualizando e isso me encheu de alegria, a internet podia ser bem tóxica as vezes e assim, uma coisa boa para se lembrar é que para falarem mal de mim, o que eu já deveria estar acostumada a esta altura, eles teriam que ver o que eu postava, o que de certa forma faz meu coração ficar quentinho, pois ao menos visibilidade estou tendo.

Quando as meninas começaram a descer, meu telefone toca.

-Bom dia linda.

Era Carson.

-Bom dia lindo. - Era a primeira vez que chamava um deles assim e isso me deixava com as borboletas no estômago, por ser a primeira vez.

-Estou te ligando para agendar para hoje as 14 horas você vir para consulta, já estou com as amostras do laboratório.

-Nossa, o hospital deve lhe pagar muito bem, um médico fazendo ligações diretas para agendar com o paciente.

-Paga sim, mas normalmente quem faz essas ligações são as secretárias. Mas decidi que podia abrir uma exceção para minhas pacientes favoritas.

-Plural? - respirei fundo.

-Eu falei 'pacientes', eu quis dizer 'paciente'. No singular.

-Hm...- disse desconfiada.

-Você fica uma graça quando está com ciúmes. - eu podia jurar que tinha um sorriso nos seus lábios.

-Não estou com ciúmes. - Repliquei.

-Uhum...

-O trânsito de Nova York pode ser lento, mas ele funciona tá? Só pra você saber. - Alertei ele, ao passo que o mesmo riu do outro lado.

-Me considero perfeitamente avisado. - Ele ainda ria - então, hoje à tarde, você vem?

-Sim, claro. Vou direto da faculdade.

-Ótimo.

-E quanto a regra da roupa? - baixei a voz, pois nessa hora as meninas estavam entrando na cozinha, não que eu tivesse vergonha dele, mas da conversa sim.

-Como você vem da faculdade direto, vou aliviar dessa vez. - Respirei aliviada, pois não sabia como entrar lá usando um vestido como o que ele tinha descrito. - mas, sem calcinha. Quero você completamente acessível.

Engoli em seco, a sua voz demonstrava uma promessa sensual e isso fez com que minha buceta se apertasse em resposta.

-Algo que será meticulosamente investigado. Irei saber se passou o dia inteiro com calcinha. Até breve, linda.

Ele desligou na minha cara, sem nem me dar a chance de perguntar qualquer coisa, mas uma coisa era certa, eu teria que trocar de roupa, retirar a meia calça que não era sete oitavos e colocar uma dessas e enquanto as meninas estavam colocando a mesa, subi rapidamente para meu quarto para fazer essa troca, mas claro deixei uma calcinha na minha bolsa só para o caso de alguma eventualidade.

Quando voltei já fui logo sendo surpreendida por Anne.

-Considerando que você subiu e não demorou, posso presumir que não foi se tocar ou colocar alguma coisa dentro de você? - perguntou ela enquanto olhava algo em seu laptop.

-Logo de manhã, Anne? Sério, você é o que uma maníaca sexual? - Isabel disse chocada com o rumo dos pensamentos de nossa amiga.

-Apenas perspicaz. Olha só pra ela, e se quer mais provas, assim que você se sentar Giu, suas meias irão aparecer.

-Não é como se eu tivesse muitas opções.

Então expliquei o telefonema que recebi e elas ficaram entre o choque e aprovação do rumo das coisas.

-Uau, você não faz as coisas pela metade. - disse Isabel impressionada.

-Como assim?

-Vocês nem bem se afastaram, no caso isso tem apenas pouco mais de 24 horas e vocês já estão nesse climinha sexual e caramba, ainda é cedo.

-O que te falta minha amiga é uma boa foda, já lhe disse. Uma bem dada, assim você não se choca com a vida da Giu nunca mais. - disse Anne enquanto tomávamos café.

-Minha vida? E a sua, hein? - levantei a sobrancelha.

-Minha vida não é motivo de choque faz um tempo, viu. Aliás, estava aqui pensando com você de caso novo com três homens que devem ser tudo de bom na cama, como que vai ficar nossas saídas e viagens? Temos eu fazer um cronograma.

-Concordo com Anne, nesse rumo vai ficar difícil você ter tempo para a gente. Não que possamos te culpar, quer dizer deve estar sendo bem duro você dividir ou multiplicar, enfim, sua atenção por três. - Debochou Isabel.

-Eu não tenho amigas, eu tenho duas crocodilas isso sim. - Elas riram. - Mas, vamos fazer uma agenda e tudo vai ficar bem, espero.

De fato, esperava poder cumprir com essa agenda pois a última coisa que queria era ser o tipo de amiga que quando estar com alguém, esquece as amizades e para piorar, no meu caso existem três alguéns.

No caminho para NYU, recebi a ligação da clínica onde me consultei da última vez agendando para 14 horas, dessa vez a recepcionista e não Carson. Assim que cheguei e estava me encaminhando para minha aula de história, sou surpreendida por Logan que me puxa em direção ao banheiro mais afastado, onde raramente as pessoas vão, quando entramos ali, ele prontamente trancou a porta.

-Fetiche por banheiros? - balancei as sobrancelhas.

Ele nem me respondeu, apenas devorou minha boca e eu que não sou boba retribuí o seu ímpeto e agradeci bastante por aquele batom ser matte, senão estaria parecendo o bozo em pouco tempo.

-Não temos muito tempo. - Ele disse com os lábios nos meus.

-Faça valer a pena. - Provoquei e mordi o lábio inferior dele e puxei no final.

Ele rosnou e me levou em direção a porta, ali ele usou seu peso para me deixar presa, e passou a mãos nos meus seios por cima da roupa e começou a manipulá-los me fazendo gemer baixinho e odiar meu sutiã ao mesmo tempo, ele suspendeu minha camisa e revelou meus seios, os quais ele prontamente retirou do sutiã, deixando-os livres para sua boca ávida e ali ele se perdeu, tenho certeza que as marcas que estavam começando a sumir retornariam, pois ele não deu folga para meus pobres seios que estavam bem doloridos, mas nada se comparava a outra parte minha que implorava sua atenção.

-Logan, por favor. - Implorei pelo meu alívio.

Ele me desprendeu da porta e me levou até uma pilastra que dividia os cubículos do sanitário, e ali me imprensou de novo, porém dessa vez sua boca desceu em direção a minha buceta e quando ele ia me dar o que tanto queria, ele parou apenas a tempo suficiente de me ordenar.

-Olhe para o espelho.

Foram suas últimas palavras antes de se aventurar entre minhas coxas, e como eu era bastante obediente, fiz o que ele queria e visão daquilo me enlouqueceu. Logan ali me dando prazer enquanto eu moía em sua boca abrindo minhas pernas o máximo possível para dar a ele um perímetro maior de degustação e assim ele o fez, mas quando eu estava perto de gozar, o desgraçado parou.

-Pouco tempo lembra?

Ele me apoiou de frente para pia, de modo que ainda conseguia me ver no espelho e depois de colocar um preservativo, ele estocou de vez em mim, me fazendo revirar os olhos, ele me empinou toda para seu bel prazer enquanto descia a mão em minha bunda.

-Você não sabe a visão que estou tendo. - Ele colocou a mão em meu pescoço e começou a me asfixiar e para tanto, me puxou para trás arqueando minha coluna fazendo com que a penetração ficasse mais profunda. - Se a princesa queria um visual selvagem, saiba que sempre poderá contar comigo.

Nesse momento ele largou meu pescoço e simplesmente enfiou os dedos entre meus cabelos e puxou, eu estava me controlando ao máximo para não gritar, mas ele mal intencionado querendo testar minha força de vontade, desceu a mão em minha bunda e foi um senhor tapa, então tive um orgasmo forte e intenso, foi a junção de tudo, mas mesmo com pouco tempo, Logan não parou, ele prolongou meu orgasmo para só depois se aliviar.

-Estamos atrasados pelo menos vinte minutos. - Ele riu com minha observação.

-Valeu a pena, ou não?

-Ta aí algo que só vou poder dizer se tiverem uma frequência, sabe como é ne? Para ver se a cada vez há uma superação. - disse tentando ser séria.

-Conte comigo sempre.

Ele descartou a camisinha e comecei a me arrumar, antes de irmos para nossas aulas, Logan me deu um beijo de tirar o fôlego.

-Até mais tarde, minha princesa. - E saiu.

Assim que entro na sala de aula, sou surpreendida por George se sentando ao meu lado e começando a fazer questionamentos.

-Então, te vi com Logan.

Meu primeiro pensamento foi 'transando?', não que eu tenha vergonha, mas acharia estranho ele assistindo, por ser ele e estarmos na universidade. Se bem que estar na universidade não me impediu de acabar de transar, mas mesmo assim.

-Em que momento? - me fiz de desentendida.

-Quando ele te beijou antes de você entrar na sala.

Então foi por isso o pronome 'minha' que ele nunca tinha utilizado nesses dias que estivemos juntos, o bastardo estava marcando território, o que não me deixa infeliz, na verdade até gostei, mas ainda assim aquela insegurança de esse ser o único motivo pelo qual ele fez isso está começando a criar uma raiz em meus pensamentos, mas disposta a não alimentar tal coisa, decidi sufocar essa linha de pensamento.

-E?

-Vocês estão juntos?

-Nada definido. - Dei uma resposta o mais evasiva possível.

-Então, ainda solteira?

-É complicado. - Dei a resposta padrão.

Fui salva de mais perguntas quando a professora começou a entregar as apostilas de estudo para dar seguimento a aula.

Quando a aula acabou, estava indo pedir um táxi para ir para o hospital, já que não sabia como seria a volta, ou seja, se voltaria com Carson ou não, deixaria o carro com elas, mas então fui interceptada no corredor.

-Senhorita Bernardi. Queira me acompanhar.

Era Luca.

Segui ele, ao que parecia o mesmo estava me levando em direção a sua sala e chegando lá, ele fechou a porta e me beijou com uma saudade avassaladora, como se não me visse há duas semanas e não há pouco mais de vinte e quatro horas.

Confesso que estava ficando mal acostumada.

-Você não sabe o quanto esperei para que nossas aulas acabassem. - disse ele com as mãos em meus cabelos prendendo minha cabeça.

-E eu muito feliz com a surpresa, professor Leroy. - Lambi os lábios, observei seus olhos escurecerem, pelo visto ele adorava quando eu o chamava assim.

Ele me levantou pela bunda, de modo que prendi minhas pernas em sua cintura e levei meus braços para se apoiar em seus ombros, o mesmo me levou até o sofá de couro que tinha ali e se sentou comigo em seu colo, quando ia passar meus dedos em seus cabelos, suas mãos me interceptaram e ele retirou a própria gravata para prender meus pulsos nas minhas costas, me impedindo de tocá-lo o que só fazia a fantasia da coisa ficar ainda mais intensa.

-Assim que eu gosto. - disse ele enquanto passou uma mão em meus cabelos.

Ele beijou meu pescoço, intercalando com mordidas o que deixou logo claro que ele estava me dando chupões, e isso não me desagradou em absoluto, ter minha pele marcada por eles, me dava um tesão como nada nunca me deu, a fantasia da coisa permeava minha cabeça me deixando a mil.

Ele desceu a mão até minha buceta nua e ali percebeu o quanto molhada eu estava, de fato há uma vantagem maravilhosa em ser mulher, entre tantas outras, não importava quando fosse, a probabilidade de algum desconhecido saber o quão excitada estava seria quase nula, ao sentir minha umidade ele pareceu muito feliz, de modo que apenas retirou seu pau duro de dentro das calças e mais que depressa colocou uma camisinha e me levantou para encaixar seu pau em mim com a outra mão.

Quando desci de vez e comecei a cavalgar, ele rosnou em apreciação.

-Você é tão apertada. Um dia iremos entrar aqui. - Ele disse massageando minha bunda. - E você vai gozar como nunca antes. Um dia iremos dividir você, estando em você ao mesmo tempo e você vai pedir por mais, querida. Você vai adorar, agora rebola no meu pau, assim, isso, me aperta.

À medida que as palavras saiam de sua boca, mais eu imaginava as cenas em minha mente.

-E o subespaço? -perguntei bem perto de chegar lá.

-Você quase o atingiu quando transamos da primeira vez.

Eu lembrava, como também lembrava que fui impedida de chegar lá.

-Sim, eu desejo. Quero experimentar com vocês.

-Mostra pra mim o quanto você deseja, vai, goza por todo meu pau. - Ele apertou os dedos em meu queixo. - eu mandei você gozar agora. - Ele rolou os dedos no meu clitóris, me levando a um orgasmo intenso, enquanto eu gozava, ele continuava me excitado. - Senão estivéssemos na escola, eu te faria gozar mais vezes, até você me implorar pra parar.

Eu tive um segundo orgasmo só com ele falando no meu pé do ouvido, quando acabei percebi que ele ainda não tinha gozado, então ia me mover para dar a ele o mesmo alivio que recebi, mas suas mãos se adiantaram me levantando e me fazendo ficar de joelhos aos seus pés, ele descartou o preservativo em uma lixeira próxima, e quando voltou colocou o pau dele na minha boca, o qual eu suguei com avidez, eu queria sentir seu gosto e ali ele prendeu as duas mãos em meus cabelos, estando com as pernas bem abertas para me dar espaço de manobra e eu o engoli inteiro.

-Vou me aliviar em sua boca. Senão quiser melhor dizer agora.

Ainda com o seu pau na minha boca, ele afrouxou o controle que tinha sobre mim, mas eu queria seu gozo, então o levei inteiro na boca e como um cachorro que carrega um brinquedo chacoalhei um pouco a boca, isso fez com que ele inspirasse fundo, voltando a prender as mãos em meus cabelos e então ele veio, gozou na minha garganta e eu prontamente engoli cada gota.

-Um dia irei gozar na sua cara, no seu cabelo, na sua buceta, na sua bunda. Vou ver você toda suja com meu gozo, mas nenhuma gota será desperdiçada, um dia vou querer que uma mulher lamba toda minha porra de cima de você, ou outro homem, mas você só vai gozar para nós três.

Se eu não tivesse com minhas mãos presas, com certeza uma delas teria escorregado para minha buceta lisa e ali sentiria meu alívio, quando ele acabou de vir, eu tirei seu pau de minha boca, mas o limpei pois queria toda sua porra.

Ele olhou o relógio e viu que era 11:50 A.M.

-Você tem consulta as 14 P.M, e faltam 10 minutos para 12 A.M, então melhor ser rápida.

Eu estava achando que ele ia desamarrar minhas mãos para que eu pudesse ir para minha consulta, mas ele simplesmente baixo as calças até os pés, mas ainda estava com o pau meia bomba, de modo que não poderia fazer nada naquele momento, mas ele me surpreendeu ao me suspender pelas minhas axilas e me colocar aberta em sua perna esquerda.

-Obtenha seu alívio, você tem 9 minutos agora.

Fiquei chocada com tamanha sujeira, mas disposta a realizar a sua fantasia e sob seus olhos atentos, comecei a me esfregar nele encarando seus lindos olhos azuis e assim pude gozar, de modo que estava sensível e só faltavam quatro minutos, de modo que ele me colocou em cima do sofá de quatro, de frente pra ele, com a bunda empinada ao vento.

-Lamba.

Ele se referia a coxa dele, e eu como uma menina obediente levei meus lábios até sua coxa a qual usei para obter meu alívio e senti meu gosto, comecei a sorver cada gota, e quando menos esperei ouvi ele se masturbando de olho na visão que tinha minha lambendo minha porra de sua coxa e da minha bunda empinada, a qual ele dava tapas leves, mas para evitar estragos, assim que acabei com sua coxa, coloquei seu pau em minha boca para receber cada gota sua e ele se aliviou novamente em minha garganta.

-Saiba que haverá consequências. Essa não foi minha ordem. - Ele disse ofegante enquanto desamarrava minhas mãos.

-O suficiente para o subespaço? - perguntei esperançosa.

-Não me tente. - Ele deu um tapa forte na minha bunda.

Assim que ficamos recompostos, ele me beijou intensamente.

-Agora sim seu cabelo está selvagem.

E assim nos despedimos e fui em direção ao hospital.

Ao chegar no hospital estava mais recomposta, mas ainda assim ansiosa pelo que iria acontecer, ou talvez nada já que aquele era seu lugar de trabalho e eu esteja fantasiando coisas, mas também pode não ser, eu estou confusa, isso é o que estava ocorrendo em minha mente, esse foi um dia bastante animado, eu nunca vivi uma adrenalina tão intensa como a de hoje, quer dizer não é a primeira vez que 'transo em público' mas na universidade foi a primeira vez e definitivamente não me arrependo e quero mais vezes, a única coisa que pode cortar meu tesão é George, talvez eu deva ter uma conversa séria com ele sobre 'nós', mas nesse momento iria focar na minha consulta.

Dei meu nome na recepção e fiquei aguardando minha hora, por sorte consegui chegar 10 minutos mais cedo já que o trânsito de Nova York era um inferno isso é muito surpreendente para mim, o que só poderia evidenciar que teria um dia maravilhoso, aliás já estava tendo. Enquanto esperava resolvi mandar mensagem para as meninas e perguntar se tinham chegado bem em casa e elas disseram que sim, já que ficaram com meu carro e eu fui de táxi, além de que queriam saber eu voltaria para casa ou não.

Nem eu sabia, mas de qualquer forma iria avisar a elas.

Quando fui chamada para entrar em seu consultório, mantive o rosto o mais impassível possível, visto que seria muito estranho eu estar sorrindo como o coringa para ir ao ginecologista, então segui até seu consultório, mas dessa vez ele já estava lá sentado em sua cadeira mantendo o rosto ilegível, mas só até a porta ser fechada, quando foi ele abriu um sorriso de canto e passou o dedo indicador nos lábios e me pediu para me sentar.

-Boa tarde senhorita Bernardi, como tem passado? - foi profissional, mas havia um sorriso no seu rosto e eu estava disposta a retirar isso dele.

-Bom, doutor eu tive um excelente dia, veja bem eu fui muito bem fodida por dois homens diferentes em um curto espaço de tempo e espero que haja um terceiro. -Decidi ser ousada.

-Tudo a seu tempo, eu presumo.

-É o seu conselho?

-Exatamente e você sabe o que dizem sobre conselho médico, é bom segui-lo.

Enquanto ele falava o único sinal que tive que entendia muito bem do que eu falava era o fogo que se acendeu em seus olhos por que de resto ele estava bem tranquilo, demonstrava um profissionalismo exemplar e se ele mesmo não tivesse me dado todas as provas de que aquele não seria um encontro desse nível, estaria me repreendendo por deixar minha mente seguir por este caminho.

Ele me informou que meus exames se encontravam normais, inclusive meu anticoncepcional era o diu, mas vinha tendo dúvidas se a melhor opção seria o implanom e claro tirei minhas dúvidas sobre o que seria melhor um implante ou diu e ele me garantiu que ambos eram muito bons em seus trabalhos que era impedir a chegada do espermatozoide no óvulo, mas como sempre havia danos colaterais. Quando perguntei o que ele achava melhor, ele disse que sua opinião médica era que 'em time que se está ganhando não se mexe', em outras palavras, se o diu não estava me incomodando e nem me impedindo de ter uma boa vida sexual, então estava tudo bem, mas se eu sentisse necessidade de mudar, eu poderia procurá-lo e ele poderia me ajudar, mas que ele sinceramente não achava que essa ponte precisava ser passada naquele momento.

-Mais alguma dúvida?

-Não, era só isso.

-Ótimo, por que agora temos outros assuntos a tratar. - disse ele levantando e vindo em minha direção, ele contornou a minha cadeira e se colocou atrás de mim e passou as mãos distraidamente pelos meus braços como se fosse o gesto mais banal do mundo, o que era, mas não naquela ocasião definitivamente. - Venha comigo.

Ele me levou até a sala de exames e ali já sentia minha respiração acelerando em expectativa com o que estava para acontecer.

-Tire as roupas e deite-se na mesma posição que fez da última vez.

Ele falava de um jeito quase clínico, uma voz em minha cabeça estava se perguntando quantas vezes ele já tinha feito isso com alguém, mas decidi mais uma vez sufocar essa voz em minha mente. Aquele não era o momento para esses pensamentos.

Assim que estava ficando nua, ele me interceptou.

-Deixe as meias e o salto. - Ele disse com a voz rouca de tesão.

Fiz o que ele queria e assim feito me posicionei na maca, mas aquela era minha vez de interceptar seus movimentos.

-Deixe o jaleco. - disse com um sorriso malicioso, o qual ele apreciou muito bem minha decisão.

-Lembre-se sem barulhos, você não quer que ninguém ouça as coisas sujas que você é capaz de fazer sob minhas ordens, ou gostaria? - perguntou ele passando as mãos nas minhas pernas, ele se encontrava posicionado entre elas e esse ato me deu arrepios o qual ele notou e pareceu aprovar. - Gostaria que ouvissem? Que soubessem? Bom, não precisa mais responder, já tenho minha resposta. - disse ele olhando descaradamente para minha vagina totalmente descoberta. - Sem barulhos, esta é uma ordem.

Ele ainda passava as mãos nas minhas coxas de forma lenta, mas contínua, de forma leve, mas se sentou e ficou na altura da minha buceta e ali ele se demorou apenas admirando, as vezes passava o nariz entre minhas coxas e eu sentia sua respiração me atiçando e só de pensar que não poderia fazer nenhum barulho me enlouquecia ainda mais e quando pareceu satisfeito com sua investigação, ele se debruçou e passou a língua na minha vagina me deixando aberta a seu bel prazer, ele começou a me chupar e por Deus, o fetiche de toda a cena estava me deixando a mil, quase quebrei a regra e implorei para que ele me penetrasse ali mesmo, mas me contive, não seria nada bom se alguém nos ouvisse ou se ele decidisse me deixar sem gozar pela minha desobediência e mesmo tendo outros dois orgasmos mais cedo, eu merecia mais aquele então eu obedeceria.

Ele me fez vir no momento que murmurou a ordem enquanto abocanhava meu clitóris com os dentes e puxava, nem percebi que ele já estava com o pau para fora, apenas sei que em um momento ele estava com a boca em mim e no outro seu pau e ver o jaleco dele balançando enquanto entrava em mim com suas mãos presas em meu quadril e meu tronco arqueado deixando meus seios rígidos por conta do frio e do momento quente que estava vivendo, me fez levantar o braço e prender na minha boca para evitar que qualquer som ultrapasse por que aquilo era muito bom mesmo.

Ele rodou o polegar no meu clitóris e me olhou como se me desafiasse a gozar sem ele permitir, e caramba, ele estava tornando minha vida o mais difícil possível naquele momento em que eu me controlava bastante para não deixar rolar, ele percebeu todas essas emoções em meu rosto parcialmente coberto pelo meu braço e sinalizou com a cabeça que eu poderia chegar lá e só então ele veio também.

Terminado o frenesi, comecei a rir baixinho enquanto ele saia de dentro de mim, ambos com a respiração ofegante.

-Qual a graça?

-Estamos em um consultório e acabamos de transar, isso foi loucura de verdade eu estou me sentindo uma puritana falando isso sendo que já fizemos coisas bem mais selvagens e nem estávamos na privacidade de algum lugar, mas aqui estamos no seu horário de trabalho. Que dia!

-Bom, o sexo é uma ótima forma de aliviar o stress, e é saudável. - Ele disse com um sorriso nos lábios.

-E você anda muito estressado? - inqueri enquanto levantava da maca e vi ele descartando uma camisinha que nem o vi colocar.

-Se isso fizer você vir aqui para me ajudar a aliviar o stress então sim, estou muito estressado. - Ele disse tentando parecer sério, ao passo que apenas revirei os olhos.

Marcamos de nos falar depois e ele apenas me deixou sair quando me deu um beijo bem dado, fui na recepção quando estava mais composta para agendar a próxima consulta que faria para falar sobre métodos contraceptivos, um motivo aleatório, e então ouvi várias mulheres conversando sobre o quanto o Dr. Jones era um gato e eu sorrindo internamente por ser a única a saber o quão gato ele era também sem roupas, na verdade isso me deixou muito feliz, pois todas mulheres poderiam desejar os meus...o que quer que eles sejam, mas apenas eu os tinha e foi com esse pensamento que saí de lá, feliz.

Capítulo bem longo, desculpinha, me empolguei heheh!

Então, meus amores, tudo bom com vocês? Quase ia esquecendo de postar hoje, então resolvi fazer isso logo para não correr riscos.

Continuem comentando, votando, compartilhando, isso me ajuda muito.

O que vocês estão achando dessa Giu? E o que esperam daqui pra frente, me contem suas teorias. Me contem aqui nos comentários.