Capítulo 23 - A primeira batalha

Observação: Nos próximos capítulos iremos ter várias batalhas onde os personagens já apresentados irão lutar com clones de cada um, portanto, as vezes irei usar "ele/ela, dele/dela, o clone/a clone" para me referir justamente ao oponente. Espero que gostem desse arco, uma boa leitura a todos🥰

Perto de onde ficava o grande estádio, que agora estava em pedaços assim como o resto da academia, Saya começava a se levantar do chão. Parecia que a explosão havia separado ela dos outros, assim como outros alunos que também foram jogados em lugares diferentes.

Levantando com dificuldade, ela estava lutando para manter seu corpo de pé. Olhando ao seu redor ela via que já não existia mais a academia, tudo tinha sido destruído tão rápido, que não houve um momento, uma chance se quer de eles tentarem evitar aquilo, foram pegos desprevenidos total.

Ela começa a se lembrar de Harry, e fica preocupada com o que pode ter acontecido com ele. Se esforçando para andar, ela tenta ir até a sala de tratamento, até que uma pessoa chega onde ela estava. Olhando atentamente para ela, Saya tenta reconhecer quem era, mas ela estava com sua cabeça baixa, e lentamente a levanta.

Se espantando ao ver que aquela pessoa era ela mesma, completamente igual a ela, Saya abre seus olhos e aos poucos sua boca. Chocada com o que estava vendo, ela fica parada sem entender o que estava acontecendo, ela coloca sua mão em sua boca e abria bem seus olhos.

- Então, é você quem eu sou - Dizia a cópia da Saya.

- Mas, o que tá acontecendo aqui? - Perguntava Saya, com sua voz fraca.

- Ooh, você não entendeu ainda lindinha? É a invasão meu bem, chegamos pra fazer vocês sentirem dor, como jamais sentiram!! - Respondia de uma forma assustadora e com um grande sorriso no rosto.

Saya não conseguia pensar em mais nada se não fosse a situação de Harry, mas também sabia que era inevitável lutar contra essa pessoa, seja lá quem fosse ela de verdade.

Tentando se recompor e ficar preparada para a luta que iria acontecer, Saya começa a respirar bem fundo e lentamente a soltar o ar. Em meio a isso, a clone começava a avançar rapidamente, fazendo uma enorme poeira ser levantada pelo caminho.

Abrindo seus olhos levemente, Saya se move para o lado, desviando do ataque dela e em seguida fecha bem o seu punho esquerdo e soca com força sua barriga, impulsionando ela para trás e jogando-a para bem longe.

Sendo arremessada após o ataque, ela se mantém firme. Caindo com seus pés no chão, fazendo com que apenas deslize para trás. Se levantando agora, ela olha bem para Saya e começa a inclinar sua cabeça para a direita, e levantando sua mão, usando dois se seus dedos para tocar sua testa e os outros ficando livres. Ela olhava para Saya com um sorriso diabólico e com uma expressão de quem estava se divertindo com tudo aquilo.

- Oooh, eu super gostei desse seu soco, pensei que fosse apenas uma menina indefesa e fraca, mas pelo visto... acho que irei me divertir bastante em te fazer sofrer HAHAHAHA!!

Saya se assusta um pouco com a personalidade dela, lembrava um pouco Rujan, e isso fazia com que ela tivesse péssimas lembranças.

Voltando a avançar em Saya, agora ela ia em uma velocidade ainda maior, fazendo com que a luta delas se tornasse algo mais rápido e carecendo de reflexos mais rápidos e aguçados.

Sendo surpreendida pela velocidade dela, Saya é atingida com um chute em sua barriga, fazendo ela cambalear e abrir a boca cuspindo um pouco de sangue. Saya se afasta um pouco para trás, ainda cambaleando e segurando sua barriga com as mãos.

Mudando sua postura agora, ela deixa seu corpo de lado e sua perna esquerda na frente, e começa a fazer um giro de 180° graus levantando sua perna direita e acertando um chute em cheio com o dorso de seu pé no rosto de Saya. Após completar o giro, ela faz novamente mas com a perna esquerda, acertando um chute com o calcanhar, fazendo Saya cair no chão.

Olhando Saya de cima, ela a olhava com desprezo, decepção e nojo. Caminhando bem devagar, ia cantarolando enquanto balançava suas mãos para frente e para trás.

- Ouvi diizer, que existia alguém capaz de... fazer até às estrelas chorarem, fiquei esperando por você mas... acho que me decepcionei.

- Será que dá pra parar de fazer poluição sonora? Tu é péssima cantando oh vadia, se toca - Falava atrapalhando o canto dela, se levantando e ficando de pé encarando ela.

- Acho quê você não pensou muito antes de falar, mas, eu sou você, então se você me chama de vadia, isso quer dizer que você é uma.

- Claro que não... - Saya para de falar ao pensar no que ela acabou de falar, e realmente tinha um pouco de razão, já que ela era ela.

- HYA HAHA HAHA, Você é realmente uma piada mesmo.

Parando de falar, ela avança em Saya novamente, chegando na sua frente em poucos segundos. Saya se mantém calma, percebendo que perder o controle não iria ajudá-la nessa luta, até porquê, era contra ela mesma.

"Eu sei que ela é um clone meu, mas, quão perfeito ela pode ser?"

Saya fechava seus olhos e se mantinha parada, enquanto faltava menos de 2 metros para a clone chegar. Se concentrando em ouvir o ambiente ao seu redor, tentando sentir tudo o que havia alí, seja o vento, calor, frio, sensações, vozes... Saya tentava se conectar com sua mente para que pudesse obter o máximo de desempenho.

Com a chegada dela, Saya ainda se mantém imóvel, com seu corpo um pouco de lado apenas. A clone ergue seu braço e fecha bem o seu punho, gritando e esticando seu braço para acertar Saya.

Como se tudo estivesse em câmera lenta, Saya se movia livremente, parecia até mesmo que o tempo tivesse reduzido e só ela estava na velocidade normal do mundo. Se preparando para defender, Saya ergue seu braço esquerdo e rapidamente acerta o antebraço dela com força e a empurra para trás, fazendo ela morder seus lábios e grunhir de dor.

Após ser acertada em seu antebraço, ela tenta novamente acertar Saya, levantando seu braço esquerdo rapidamente na tentativa de acertar agora, porém, Saya segura seu punho com força, deixando ela sem forma alguma de se proteger.

Olhando fixamente em seus olhos, ela gira seu punho e abre ele, deixando seus dedos estendidos e com sua palma exposta.

- Não se esqueça, você pode até ser um clone de mim, mas não é perfeita, você não passou pelo o que eu passei, então nunca mais ouse pensar que é melhor do que eu!

Aumentando a voz ao terminar de falar, Saya vê que ela estava assustada agora, e então, segurando a mão dela, quebra ela sem hesitar. Fazendo ela gritar de dor e se contorcer, até cair de joelhos no chão, Saya então solta sua mão e se afasta um pouco.

A clone segurava sua mão que estava quebrada e continuava a gritar. Gritos de desespero misturado com raiva, ao mesmo tempo que lágrimas saiam de seus olhos, era notável a raiva que ela estava sentindo.

- Eu não gosto de matar, sinceramente, detesto, não acho que mortes resolvam alguma coisa, então, eu deixarei você ir, mas... - Parava de falar ao começar a puxar e logo em seguida soltar o ar pela sua boca - Se você insistir nisso, não posso garantir que você saia viva daqui.

A clone aos poucos para de falar, e um silêncio predomina aquele local, sem mais vozes ou sons de golpes, apenas o vento e as folhas passavam de um lado para o outro. O vento fazia com que a poeira, folhas e pedrinhas fossem levantadas e levadas mais adiante, de acordo com o trajeto dele.

Começando a rir, baixo e aos poucos elevando o tom, Saya se perguntava o que ela tinha agora.

- Você realmente... Acha que eu vou desistir? Eu sou uma clone criada pelo Rei da escuridão, eu sou imortal meu amor, pode fazer o que for, eu irei me regenerar, e sim... Eu sou uma clone perfeita de você, o que você tem, eu tenho, o que você faz, eu faço, não existe imperfeições em mim!!

Saya continua olhando para ela, que se levantava lentamente enquanto sua mão voltava ao lugar sozinha, sem ela fazer nada, era incrível, mas também assustador, séria possível que um simples clone fosse tão perfeito assim? e imortal ainda?

- Não, você não é imortal... - Sussurrava Saya, pegando no punho de sua katana e curvando seu corpo para frente, jogando sua perna direita para trás e a esquerda imóvel, se preparando para avançar diretamente nela.

Começando a gritar após se regenerar, ela começa a concentrar sua energia espiritual, fazendo com que fique maior e flua mais rápido pelo seu corpo, aumentando suas habilidades de corpo a corpo e até sua velocidade.

Fazendo o chão tremer e levantar algumas pedras grandes e pequenas, a clone só aumentava mais e mais a sua força, enquanto Saya se mantinha parada ainda, na mesma posição. Finalizando seu aumento de poder, ela começa a andar lentamente até Saya, com uma confiança sem igual. Estralando os dedos de suas mãos e até mesmo seu pescoço, ela zombava enquanto andava.

- Vamos lá, não fique parada aí, temos muito tempo para nos divertimos, e eu ainda quero brincar mais com você... Bonequinha.

Ela começava a gargalhar apenas para si mesma, e continuava a andar. Abaixando sua cabeça e tirando sua katana de sua bainha por apenas 1 centímetro, Saya abre lentamente seus olhos, enquanto levanta sua cabeça também.

- Terceira Postura 1 Espada... Perfuração Final.

Saya avança extremamente rápida, deixando um grande rastro de poeira pelo caminho e deixando a clone sem reação alguma. Em questão de poucos segundos, Saya havia desaparecido de sua visão, e quando volta, estava na sua frente perfurando o seu coração.

- Até onde eu sei, pessoas imortais, só valem para doenças e causas naturais. Mas, se ela tem seu coração perfurado, ou até mesmo a perca de sua alma, então a imortalidade não serve de nada - Dizia lentamente com sua voz insensível, enquanto perfurava mais ainda o coração da clone.

Parando por alguns segundos, Saya solta o cabo de sua katana e se afasta um pouco, enquanto olhava a queda dela novamente. A clone caia de joelhos no chão, derramando sangue por sua boca enquanto olhava e segurava a katana que estava cravada em seu peito agora, perfurando seu coração.

- Então você... realmente fez isso - Falava ela, enquanto se engasgava com seu próprio sangue.

- Você não me deixou outra escolha... - Respondia Saya, desviando o olhar.

Se aproximando novamente, Saya pega sua katana e a puxa de uma vez, fazendo ela gritar de dor e colocar suas mãos em seu peito, tentando parar o sangramento. Todo seu corpo estava coberto com seu sangue. No chão começava a se forma pequenas poças com seu sangue, nos pequenos buraco que haviam por todo o terreno.

Saya começa a se afastar, guardando sua katana em sua bainha e deixando a clone para trás. A mais ou menos 20 metros de distância, o corte e o seu coração começam a se regenerar, e logo ela começa a se levantar novamente, com sua cabeça baixa enquanto fecha bem seus punhos.

O chão onde seus pés estavam começam a se quebrar, fazendo com que aos poucos ela afunde no solo. Saya para rapidamente ao sentir toda a energia que expelia atrás dela, e começa a se vira lentamente para ver o que estava acontecendo com.

Enquanto virava seu rosto para trás, ficando com ele de lado, como se estivesse olhando para a sua esquerda, Saya é atingida bem na bochecha com um soco, tão forte que faz ela ser arremessada para trás. Se chocando contra o chão ela volta a ser lançada novamente, por conta do impacto e da velocidade, ela não afunda no chão, se choca no solo e continua.

- Você me deu bastante trabalho sua cretina, acho que agora vou começar a brincar com vontade!

A clone começa a correr em direção a Saya, que ainda estava sendo lançada para trás. Segurando por seu cabelo, ela lança Saya para cima, e depois salta até ficar ao seu lado. Socando sua barriga com força, ela vai empurrando-a para baixo, até chegar no solo e afundar ali mesmo.

- Eu não vou te dar mais descanso! Vou acabar com esse seu rostinho bonito, e serei a nova Saya na vida dos seus colegas, isso se... eles sobreviverem!!

Com Saya afundada no chão, ela começa a socar sem parar. Socos em seu rosto, barriga, braços, em todo seu corpo ela era frequentemente atacada. A clone ria loucamente, risos que causariam arrepios em quem assistisse aquela cena. Seus olhos estavam cegos, ela só queria continuar batendo mais e mais nela. Com um belo sorriso maligno e assustador, ela continuou por minutos aquilo.

Saya tenta levantar seus braços, para tentar proteger seu rosto, porém, a clone realmente não deixava ela ter uma chance, mas continuava insistindo.

- Você não entende, você não pode me derrotar, pode arrancar minha cabeça, pode arrancar meu coração, não adianta! Eu tenho 3 corações!! Você nunca vai conseguir me matar, hoje é você quem morre!!

Saya começa a perceber que talvez ela estivesse certa, não teria como ela destruir os seus 3 corações, não teria como ela descobrir onde eles estavam, em que parte de seu corpo estavam.

Lágrimas começam a descer de seus olhos, caminhando por suas bochechas, que estavam roxas após levar vários socos, descendo pelo seu pescoço e caindo no chão abaixo de si.

- Ooown, a bebezinha tá chorando? Quase senti pena, olhe para o meu rostinho aqui!!

A clone zombava sem parar, enquanto continuava batendo sem piedade. Saya já começava a fechar seus olhos e aos poucos parava de tentar bloquear os golpes em seu rosto. Vendo tudo escuro, ela ficava se lamentando para si mesma, por ter ido tão longe e ter um fim desses.

"Me desculpe mestre Alex, eu treinei tanto, passei por tanta coisa, evolui tanto minhas habilidades... Eu cheguei tão longe mas acho que irei morrer aqui"

Saya parava de falar em seus pensamentos, dando uma pausa para poder respirar.

"Harry... Eu sei que você prometeu me proteger, mas a culpa não é sua, eu fui fraca demais e isso resultou em minha morte... Eu não vou poder nem me despedir, mas sabia que... Harry, Eu"

Saya é interrompida após ouvir alguém falando em sua mente, na verdade, após uma memória vir de repente na sua cabeça.

"Nunca se esqueça sua bobona. Quando tudo estiver acabando, se levante e mantenha sua cabeça erguida, se nós sobrevivemos a um imperador, podemos sobreviver a tudo nesse mundo. Nossa jornada não acabou, e está muito longe de acabar, cabeça erguida sempre, eu estarei esperando você."

Saya fecha seus olhos com força e começa a sorrir, fazendo a clone ficar surpresa. Ela começa a parar e fica olhando para Saya.

- Que foi? Nunca imaginei que você fosse masoquista, fico cada vez mais surpresa aqui HYA HAHAHA.

A clone começava a rir enquanto olhava para cima, com suas mãos estendidas e levantadas lateralmente.

"Obrigada... Harry"

Saya abria seus olhos e socava a cara da clone, fazendo ela ir um pouco para trás, então Saya chuta ela em sua barriga, jogando ela para trás e fazendo ela sair rolando pelo chão.

- Uaau, parece que você ainda tem energia, ENTÃO VEM PRA CIMA KARALHO!!

Saya sacava sua katana e começava a se mover mais rápido do que a clone podia acompanhar. Ela não entendia o que estava acontecendo, nem de onde Saya havia tirado tanta energia para está se movendo daquele jeito. Saya faz vários cortes nela, já que ela não conseguia acompanhar sua velocidade, não havia nada que ela podesse fazer para impedir.

- Seu erro foi me dizer exatamente o que era preciso fazer para matar você, sua arrogância foi o que causou sua morte.

Com seu corpo cheio de cortes, ela continuava parada. Imóvel. Sangue escorria de todos os seus ferimentos, descendo por seu corpo e acumulando no chão, formando poças ainda maiores que antes.

- Uau, mas me diga, você realmente pretende me matar com cortes assim?

Perguntava a clone, apontando para seu corpo enquanto seus cortes de regeneravam rapidamente.

- Não... - Respondia Saya, enquanto trocava a posição de sua katana, segurando em seu cabo enquanto sua lâmina estava apontada para trás.

- Huum, outro golpe com sua katana? Vamos ver o que vai ser dessa vez - Falava a clone, lambendo seus lábios enquanto mexia em seus cabelos com sua mão direita.

Antes que Saya pudesse continuar, uma enorme explosão acontecia no céu. Fazendo as nuvens se partirem, gerando uma enorme ventania por todo o terreno dentro e ao redor da academia. Todo o solo da região tremia. Parecia até mesmo um terremoto em grande escala.

Saya e a clone tentam se manter firme no chão. Era mais complicado para Saya, já que estava machucada e seu corpo não regenerava como o de sua adversária.

Após todo o tremor passar, Saya ajustava sua postura e voltava a realizar seu ataque. Puxando o ar para dentro de si, Saya fecha seus olhos enquanto levanta sua katana para cima, deixando sua lâmina totalmente reta e apontada a clone.

- Sexta Postura 1 Espada... - Falava Saya, liberando todo o ar que tinha puxado.

Saya simplesmente desaparece por 2 segundos, e quando aparece de volta, estava atrás da clone, por volta de 6 metros de distância. Sem entender o que havia acontecido, ela se vira para Saya, até que seu corpo começa a ser perfurado brutalmente 68 vezes. Todo o corpo dela havia sido perfurado, tão forte e fundo, que era possível ver através dos buracos. Os cortes haviam atravessado todo seu corpo. Seus órgãos haviam sido danificados, alguns já nem estavam mais ali, reduzidos a pequenos grãos espalhados pelo chão.

- C-c-como? - Perguntava a clone, com dificuldades para falar, enquanto se engasgava com seu sangue e começava a por ele para fora por sua boca.

- 68 lanças do demônio negro.

Saya colocava sua katana em sua bainha, enquanto começava a se virar para a clone, que olhava para suas mãos enquanto o sangue escorria de sua boca.

- Você foi perfurada 68 vezes, o suficiente para perfurar todo seu corpo da cintura até seu pescoço, com certeza seus 3 corações foram destruídos.

- Como... Fez todo esse estrago?

- Utawa, Reru.

A clone fica espantada, com seus olhos bem abertos e tremendo ao ouvir esse nome.

- Acho que isso é um adeus, Saya.

- Também acho, Saya 2.

Saya dá um leve sorriso e começa a sair, indo em direção a sala de recuperação, que estava intacta desde o começo da invasão. A clone começa a cair no chão, de costas para o solo olhando para o céu, em seus últimos segundos de vida, sorria um pouco.

- Me diverti bastante, obrigado por essa experiência, Wally...

Com suas últimas palavras, a clone morre e assim se encerra a primeira batalha na invasão.