Tempestade Iminente

Enquanto Chuva estava em meio ao seu Despertar, Tamar lutava para não se afogar. Torrentes de água caíam do céu, misturando-se com lama... deitada impotente na maca, ela se sentia fraca e exausta.

A situação parecia ser desesperadora.

Não apenas ela morreria, mas Rani, que havia se recusado a abandoná-la e lutava tão teimosamente para salvá-las, também seria morta.

Olhando para o furioso céu negro, Tamar queria desistir.

Mas ela não podia.

"Ah..."

Um longo suspiro escapou de seus lábios.

Então, um redemoinho de faíscas a cercou, formando uma lança bonita.

Tamar cerrou os dentes, então se levantou, usando a lança como muleta.

Imediatamente, uma dor severa perfurou suas frágeis pernas.

Já faziam seis ou sete dias desde que foram quebradas. Os ossos tinham sarado, de certa forma, mas mesmo para uma Desperta, aquilo não era tempo suficiente para recuperação. Provavelmente ela estava desfazendo toda aquela cicatrização... mas, ainda assim.

Tamar recusava-se a morrer deitada.