Orum levou alguns dias para organizar seus assuntos e se preparar para partir para o Portão do Rio. Ele não era um pilar da humanidade de nenhuma maneira, mas ainda era um homem muito rico — mesmo se o pior acontecesse, sua irmã e seus filhos não sofreriam por falta de nada. Eles compartilhavam sua alta posição no controverso sistema de cidadania estabelecido pelo governo há alguns anos, também.
Isso dito, Orum não planejava morrer em algum canto abandonado do Reino dos Sonhos a caminho do Palácio de Jade. Ele não era arrogante, mas confiava em si mesmo. Despertos experientes como ele eram raros — no mundo todo, talvez existissem apenas algumas dezenas.
Ele não apenas havia sobrevivido, como também prosperado durante os dias mais sombrios da humanidade. Então, a Magia do Pesadelo teria que trabalhar muito para derrubá-lo.