O choque de ter matado um infectado abalou Orum. Ele tinha matado vários monstros naquele estranho sonho dele... mas eram monstros no sonho. A criatura horrível na frente dele tinha sido um humano uma vez, e eles estavam no mundo real.
Monstros não tinham lugar no mundo real.
...Mas assassinos tinham.
Afinal, o mundo real não era tão diferente de um pesadelo.
Enxugando o suor, ele virou de costas, puxou sua irmã para perto e a protegeu da visão grotesca.
'Não podemos ficar parados. Precisamos sair desse distrito antes que o fogo se espalhe.'
"Orie…"
Ele olhou para sua irmã e forçou um sorriso.
"Está tudo bem. Eu não estou ferido. Vai… vai ficar tudo bem."
Ele se lembrou de ouvir a voz espectral dizer que ele tinha recebido algo… algum tipo de memória. Não era a primeira vez que ele ouvia essas palavras, mas o significado lhe escapava.