Sunny pousou na poeira de ônix em frente ao crânio gigante da Serpente, que se erguia acima dele como uma montanha de marfim. A mandíbula inferior da imensa criatura estava enterrada na poeira, mas sua mandíbula superior pairava acima dele como um portal escuro, seu arco adornado por uma paliçada de grandes e aterrorizantes presas.
Sunny deixou suas asas se desintegrar e se dissolver, então permitiu-se alguns momentos de contemplação enquanto estudava os antigos restos.
Ele tinha uma boa ideia de a quem estes ossos pertenciam...
Eram os ossos de uma Serpente da Alma. Não a Serpente da Alma, mas uma de suas parentes.
Fazia sentido que Sunny não fosse único por ter recebido a companhia de um Guia das Sombras. De fato, a Serpente da Alma era perfeitamente adequada a alguém que havia recebido a bênção do Deus das Sombras — então, Sunny suspeitava que todos aqueles marcados pelo Deus das Sombras eram presenteados com uma Serpente da Alma própria.