Capítulo 3: Mal-entendido

No início o capitão América era apenas propaganda contra os nazistas, ele era apenas uma ferramenta nas mãos dos políticos, fazendo shows para "animar" os soldados, o fez ficar desamparado, mas com o sequestro de Bucky ele seguiu o rumo dos filmes e salvou seu amigo, libertando os soldados prisioneiros e criando uma primeira Vitória aos aliados ... sua fama logo foi crescendo e sua voz aumentando, suas vitórias foram crescendo e o ódio alemão nele explodiu, ele era inimigo público na Alemanha e odiado por todos lá ( que eram a favor de Hitler).

No lado dos aliados, eles o promoveram semelhante a um super-herói, ele saiu de um garoto propaganda para herói nacional ... enquanto tudo isso ocorria, misteriosos ataques rondavam a Alemanha e algumas outras localidades, mais de 10 campos de concentração foram atacados resultando em mais de 100 mil mortes para Alemanha, todos de soldados e alguns poucos oficiais, tudo indicava bombardeio, no entanto não havia aviões e não houve uma vitima civil então .... onde estavam? Quem era?

Todos os oficiais de alto escalão e até Hitler queimavam neurônios pensando no culpado, nesse momento Matheus massacrava um grande número de soldados, mesmo com uma tecnologia alimentada pelo Tesseract, não foi suficiente para machucar ele, assim todos foram massacrados, e os judeus e outros foram libertados dos campos de concentração, todos olharam para Matheus com admiração e respeito, mas alguns com medo e pavor, humanos são medrosos em frente ao desconhecido ... quando todos foram embora com os carros dos soldados, Matheus se preparou para sair quando ..... o som de ar sendo cortado foi ouvido, a direção era atrás de suas costas.

Sem dificuldades ele pegou com dois dedinhos, ele olhou e notou um escudo com uma estrela branca, esse escudo devia parecer forte devido ao vibranium, mas era tão fraquinho em suas mãos, Matheus claro sabia de quem vinha isso, para confirmar isso a voz disse:

-" Quem é você? É da Hydra?" Um certo alguém equipado com um traje azul e uma estrela no peito discursou, não era ninguém menos que Steve Rodgers, não parecia haver nenhum soldado americano perto dele.

Matheus riu baixo e alegou:

-" Não sou inimigo capitão América ..... digamos que sou um aliado!" Sua fala era eloquente e bem chique.

-" Então porque matou todos esses soldados? Vi de longe que alguns até se renderam ....."

-" Então você viu que matei eles, certo? Só isso já devia provar que sou aliado ... eles são cobras podres que matam inocentes por loucuras vinda de um imbecil ditador ..... então porque devia deixar eles vivos?"

Matheus ficou muito irritado e jogou o escudo em um tanque nazista perto dele, esse tanque foi destruído e levado junto ao escudo, ele voou uns 15 metros e fez um som alto ao cair, Steve percebeu a força desse indivíduo com apenas um olhar, ele jogou o escudo como se fosse nada e destruiu um tanque facilmente ... era um inimigo problemático.

-" Isso ainda não te dá nenhum direito de os matar!"

-" Aiai ..... você é mesmo ingênuo ..... bom o que vai fazer agora? Atacar? Ou recuar?"

Steve ficou indeciso, ele pensou que esse inimigo fosse realmente da Hydra e tivesse matado esses soldados pois a desrespeitaram por algum motivo, ele não sabia se ele era inimigo ou não, ele tinha vindo sozinho para investigar esse ataques misteriosos e curiosamente se deparou com um deles em pleno movimento, agora era hora de ele agir ... ficar e lutar com uma batalha difícil de ganhar ou acreditar nesse completo desconhecido e recuar .... Rodgers nunca deu para trás então ele avançou para enfrentar Matheus, o Matheus que deu um leve sorriso já esperando esse desenvolvimento.

Com um jab Steve avançou para socar o rosto de seu inimigo não nomeado, e como se fosse piada seu soco foi bloqueado com o dedo mindinho, Steve ficou incrédulo.

-" Só isso? Patético!" 

Com um sopro Steve voou uns 10 metros para frente e caiu desajeitadamente no chão, ele então levantou e tentou novamente socar o oponente que sem dificuldades bloqueava com apenas o dedo mindinho, parecia piada o que Steve fazia, seus socos doíam muito em bater naqueles dedos aparentemente fracos, seu punho logo começou a ficar machucado e Steve recuou no socos, agora ele foi com chutes e os dedos mindinhos ainda defendiam implacavelmente com facilidade .... agora até suas pernas estavam doloridas, ele queria recuar, mas não sabia se fizesse isso .... outras pessoas morreriam, então ele continuou nessa batalha mesmo sabendo que não era páreo.

-" Ainda tenta mesmo sendo inútil? Você não é páreo Steve .... apenas recue, já disse que você não é meu inimigo."

-" Eu posso fazer isso o dia todo!" Steve então correu até o tanque de guerra e tentou arrancar o escudo do metal do tanque, com dificuldade ele o retirou e ficou posicionado com o escudo.

-" Vamos para o 2° round-"

Em um instante Matheus avançou e bateu levemente na cabeça do capitão América, ele nem tempo de ficar chocado com a velocidade de seu adversário, Steve caiu rapidamente no chão e ficou desacordado ..... Matheus apenas observou ele silenciosamente e então voou para longe ....... Steve acordou uns 3 minutos depois e percebeu que estava sozinho e ainda vivo, ele soltou um suspiro de alivio e ficou sério, ele murmurou:

-" Ele é mesmo inimigo? Tenho que reportar isso ....."

Assim um tempo se passou e a historia da Marvel ocorreu sem imprevistos, Bucky foi "morto" e Steve ficou desolado, caveira vermelha ameaçou o mundo com uma bomba destrutiva, Steve lutou com ele e venceu ... porém ele teve que pousar no frio extremo e o Tesseract junto a ele foi congelado nas geleiras .... o mundo anunciou a sua morte com pesar, todos os lugares falavam sobre o sacrifício de um homem bom na guerra, com o luto nacional a guerra chegou só ao fim com a Little boy e o fat guy atingindo Hiroshima e Nagasaki, com o fim da guerra Matheus observou mais uma vez o mundo mudar, o Japão implorou por ajuda internacional e foi atendido, a ONU nasceu para impedir que coisas como essa ocorressem novamente .....

A primeira diferença para o universo Marvel para este, foi sua presença agora revelada ao mundo, os jornais contaram que Steve achou um oponente extremamente complicado de lidar, ele usava uma roupa toda preta e tinha uma arma que soltava lasers, ele foi apelido de manto negro, devido a roupa completamente escura que ele usava, agora esse cara era um inimigo que ia ser procurado pelos EUA, como a ONU ainda não tinha sido fundada, também não existia a Interpol e só eles tinham poder depois da guerra, claro que com o advento da ONU ele foi visto como um criminoso, mas isso não durou muito pois ele salvou várias pessoas das mãos dos nazistas e isso impediu de uma procura em larga escala.

A segunda foi que uma empresa que antes mexia com petróleo com o nome de Oil Wayne Corporation foi renomeada em 1948 para Empresa Wayne e isso deixou Matheus pasmo ... ele estava em um mundo com a mistura da Marvel e Dc? Um mundo crossover? Como um fã de heróis ele ficou animado, ele achou que podia ter encontrado sem saber o soldado que ajudou Diana a acabar com a guerra, infelizmente em suas pesquisas esse homem não existia, então era possível que esse evento dela tenha sido diferente.

Nos próximos anos Matheus observou Howard Stark crescer muito, junto com as empresas Wayne que também cresceram muito, em 1960 eles já eram rivais de negócios, mesmo a empresa Wayne sendo de tecnologia, eles ainda eram rivais graças ao tamanho deles, Howard Stark até zombou deles alegando que " Em assunto de pegar mulher, observem os Stark" enquanto Patrick Wayne disse " Caso for para ser Broxa e promíscuo, siga a empresa Stark mesmo", os dois se detestavam e toda semana um atacava o outro.

Era estranho ver a interação entre personagens fictício em um mundo crossover, Patrick Wayne era um homem sério e por muitos considerado bonitão, poucos escândalos rondavam seu nome diferente de Howard que falava e fazia muita merda,  Patrick Wayne tinha seu filho com o nome de Thomas Wayne nascido em 1942, enquanto Howard só foi ter Anthony Stark em 1970, já que Patrick Wayne era mais velho que ele, em 1965 Patrick Wayne morre e seu Filho Thomas Wayne herda a empresa, em 1972 nasceu Bruce Wayne .... ele teve uma infância feliz até que no Jornal em 1981, aparece que Thomas Wayne e Martha Wayne faleceram em New York devido a um assalto, Matheus foi no enterro aberto e até os Starks foram, muitos choraram pois a empresa Wayne era bem querida pelo povo.

Matheus observou Bruce praticamente morto emocionalmente, ao lado dele seu fiel mordomo, Alfred Pennyworth que tinha uma expressão triste no rosto, após sua morte Bruce Wayne quase não aparecia nos jornais ou revistas, de vez em quando aparecia em algumas pequenas entrevistas, em 1985 Matheus decidiu começar a combater o crime.

Ele decidiu que seria o melhor momento para pegar mais experiência ao enfrentar adversários, apesar de a maioria das pessoas na terra nem terem a possibilidade de ameaçar Matheus.

Em um beco escuro, sons de roupas rasgando ressoavam, uma mulher de vestes rasgadas implorava para os 3 homens pararem de toca-la, ela chorou e eles pareciam se deleitar com o choro da pobre mulher, caso esse mundo não tivesse super poderes, provavelmente não acabaria nada bem essa cena.

Mas esse não era um mundo normal ... no "manjar" desses lixos, um som impregnou em seus ouvidos, um som de explosão interna, nesse momento um raio roxo atingiu a cabeça de um deles, líquido cerebral explodiu e todos inclusive a mulher ficaram em choque, no fundo sujo e escuro do beco onde se encontravam, havia dois pontos roxos brilhantes, os bandidos sentiram que esses pontos eram frios em relação a eles, uma voz imponente veio desses pontos:

-" Ela implorou para pararem .... não ouviram?"

Os homens nem responderam e atiraram sem hesitar, as balas richoteavam e amassavam igual papel no corpo duro daquele homem, o homem que se revelou trajava um terno e tinha uma cartola, além de sapatos de escritório, todo seu traje indicava que ele era muito rico, e sua bengala parecia mostrar que era um homem com gosto antigo.

O homem apenas suspirou e com os olhos brilhando em roxo, ele falou:

-" Balinhas como essa não me ferem .... adeus."

Com um tiro ele cortou os dois no meio, ele olhou para a mulher que tremia de medo e entregou uma nota de 100 dólares para ela, ele logo se retirou do beco e desapareceu como tinha surgido, conforme o tempo avançou mais e mais pessoas ficaram sabendo de um homem chique de terno que matava seus inimigos com uma espécie de superpoder de olhos laser.

No início ridicularizaram muito esses rumores, não obstante a isso mais e mais pessoas alegavam que tal homem de fato existia, ele passou de lenda barata para assunto do momento, todos só falavam do misterioso homem "fino" que salvava pessoas de bandidos e gangsters, alguns diziam que era mentira e outros diziam que era sim real, tudo teria ficado na discussão para sempre, se não fosse o dia 12 de janeiro de 1986, antes ele nunca tinha se revelado publicamente, ele sempre defendeu pessoas em áreas mais isoladas, nesse dia ele salvaria as pessoas que eram reféns de ladrões de banco.

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Matheus usava um terno elegante, uma pasta de couro caro e iria para seu escritório como normalmente ele faz, ele fingiu a morte de Josh Cambridge West e adotou a identidade de Max Cambridge West, como "filho" de si mesmo, ele achou confuso sua situação e como era hilariante passar por isso, quando ia sair de sua mansão, Matheus percebeu que tinha deixado a televisão ligada, quando foi desligar a televisão, uma reportagem ficou visível.

-" A Polícia esta agora discutindo os termos com os ladrões no banco Cambridge Dawn, eles alegam que vão matar um refém a cada hora se os requisitos não forem atendidos, isso foi dito a menos de 15 minutos!"

A âncora disse severamente, ela parecia séria e nervosa, Matheus ficou incrédulo, alguém tinha ousado roubar o banco que sua empresa administrava, isso foi uma afronta a ele, então ele foi ao telefone fixo e ligou para o escritório:

-" Vou me atrasar."

O outro lado apenas ficou em silêncio quando o próprio Ceo, disse sem pensar duas vezes, que ia atrasar para a reunião de alta importância da empresa.

Em menos de 10 segundos ele estava com sua cartola, seu terno preto chique, um relógio de bolso de ouro, sapatos de couro importado e para completar ele tinha uma bengala encrustada com joias, morando em uma mansão muito espaçoso e distante, ele voou até o banco, ele agora usava uma máscara que tampava boa parte de seu rosto, menos os dois olhos já que máscara tinha um grande arrombo nos globos oculares.

Em menos de 2 segundos, ele já estava perto do banco, ele ouviu a distância algumas pessoas com batimentos acelerados e que suavam muito, todos estavam bem nervosos, até os policiais tinham expressões preocupadas, até que alguém gritou no meio da multidão e apontou para o céu.

As pessoas gritavam enquanto olhavam para a figura dele descendo lentamente do céu, a maioria parecia não crer, todos reconheceram imediatamente que era o homem "fino" que constantemente discutiam sua existência, ele agora apareceu como se fosse um anjo enviado para salvar os humanos, tal homem deu um tapa na cara de quem duvidou de sua existência.

Quando pousou ele não fez barulho, esse homem apenas levantou a cartola e caminhou suavemente até a entrada do banco, banco esse que mais parecia um Palácio de tão grande que era, quando todos estavam atordoados um policial gritou:

-" Você não pode-"

Com uma virada de cabeça para o homem fez ele sentir um arrepiou, seu corpo o alertou do perigo de tal homem, instintivamente ele abaixou a voz e fingiu ignorância, sem mais ninguém para o perturbar, Matheus entrou calmamente no banco.

-" Quem é você? Se você se aproximar eu atiro nesse re-"

Sua cabeça explodiu com uma rajada de raio laser roxa, os outros 3 bandidos tremeram e subconscientemente largaram as armas e se entregaram, claro com exceção de 2 restantes que tentaram atirar nele, eles ficaram chocados que isso nem afetou o homem, logo eles também tiveram a cabeça explodida pelo raio laser, o resto tinha medo de ser subjugado sem sequer ferir a outra parte, orgulho só prestava quando se estava vivo, morto ninguém faria nada.

Matheus calmamente pegou um cano, arrancou e prendeu os 3 restantes, com facilidade levantou os 3 homens e os entregou a polícia, todos olhavam atordoados para ele, não demorou um minuto para o homem acabar com algo que levou algumas horas deles, ele então acenou com a cartola e quando ia embora, uma mulher na multidão falou:

-" Qual é o seu nome?"

Matheus franziu as sobrancelhas, pelo tom dela claramente devia ser uma repórter, o cerne  no entanto nem foi esse, pois ele nunca pensou em nenhum nome de super herói já que normalmente ninguém seria super herói, tudo isso era ficção em seu mundo anterior, mas quando ganhou os poderes ele pensou em apenas observar o desenrolar da história, logo uma perguntou veio a mente, porque devia pegar o papel de extra? Ele é forte e tem entendimento de uma parte do futuro, então porque não aproveitar? E isso resulto em ele se mostrar ao mundo, só que ele sempre achou que um nome de super herói fosse desnecessário e banal de se ter.

Ele queria responder que não tinha, mas ele decidiu roubar o nome de um futuro vilão de um certo cabeça de teia, com uma virada lenta ele discursou a mulher:

-" Podem me chamar de Mistério!"