Os rostos de Han Sen e do kirin de sangue estavam esmagados juntos. Han Sen hesitou, tentando decidir se devia levar o kirin de sangue com ele para os santuários. Mesmo se os poderes do santuário prejudicassem a criatura, era melhor do que ser esmagado em uma salsicha ali mesmo.
A concha do mar do arco-íris não se moveu. Ela continuou empurrando o vidro para Han Sen e o kirin de sangue em uma cruel tentativa de esmagá-los. A concha do mar negra estava parada logo fora do vidro, e parecia sombriamente divertida. Ela se moveu um pouco, e pequenas coisas negras surgiram de sua concha. Eram as conchas do mar negro.
Essas pequenas conchas do mar rodearam o vidro como uma maré de água. Havia um número incontável delas, e elas pareciam uma nuvem de tinta.
Han Sen sentiu um calafrio ao olhar para elas. Se o vidro o esmagasse até virar polpa, ele não se sentiria seguro morrendo. Seu corpo morto seria devorado pelas conchas do mar famintas.