[2] Meu mundo, minha casa (2)
O primeiro vislumbre de luz rompendo a escuridão marcou o início de um novo dia. Sarah, uma jovem de quinze anos, acordou com um bocejo e um suspiro, deixando as cobertas caírem enquanto se esticava. Seus cabelos castanhos caíam desordenadamente sobre o travesseiro, e os olhos azuis brilhavam com uma faísca de determinação. Ela se encontrava na sala de estar do modesto apartamento que compartilhava com sua mãe.
"É hora de encarar mais um dia, não é, mãe?" Sarah sorriu enquanto se dirigia para o banheiro.
A rotina de Sarah era notavelmente diferente da de seu colega de trabalho, Arthur. Ela não tinha uma rotina estável, não era uma pessoa regrada. Seu pai tinha desaparecido de sua vida quando ela era muito jovem, deixando sua mãe para lutar contra as dificuldades de criar uma criança sozinha. E, embora Sarah fosse grata pela forte ligação que tinha com sua mãe, sentia uma falta persistente de um elo paterno que nunca conheceu.
Depois de tomar um banho rápido e se vestir, Sarah encontrou sua mãe na cozinha. Stephanie era uma mulher corajosa e trabalhadora, que sempre tinha um sorriso e uma palavra de encorajamento para a filha. Elas eram uma equipe, enfrentando os altos e baixos da vida juntas.
Sarah tinha um espírito aventureiro. Ela adorava explorar o desconhecido, aprender coisas novas e estava sempre em busca de oportunidades emocionantes. Isso a levou a aceitar um emprego no mercado local, onde ela conheceu Arthur, um rapaz cuja rotina meticulosa parecia estranha para alguém como ela. No entanto, havia algo cativante sobre Arthur que a intrigava.
Depois do trabalho, ela decidiu convidá-lo para um café, buscando quebrar a monotonia de sua própria vida. Ela queria saber mais sobre ele, entender o que o fazia tão diferente. Enquanto eles compartilhavam uma conversa agradável e riam juntos, Sarah percebeu que havia algo especial nele, uma determinação que ela admirava.
No caminho de volta para casa após o café, Sarah e Arthur foram envolvidos por uma luz misteriosa que os transportou para um lugar completamente desconhecido.
"O que está acontecendo, Arthur?" Sarah perguntou, sua voz trêmula, enquanto a luz os envolvia.
Seu coração batia forte, mas ela não estava sozinha. Arthur estava lá, compartilhando essa estranha e assustadora experiência com ela.
Naquele momento, Sarah estava com receio sobre o que estava acontecendo. Após a misteriosa luz que os levou para lá aparecer novamente, ela se dá conta de que está em um mundo totalmente diferente do que costumava viver.
"Onde estamos, Arthur?" Sarah questionou, sua voz repleta de incerteza.
"Não tenho certeza, Sarah. Parece que não estamos mais em nosso mundo", Arthur respondeu, seu rosto mostrando confusão.
Com medo do que está havendo, Sarah se pergunta onde estão, mas nem mesmo Arthur sabe dizer.
"Acho que é melhor nós procurarmos por ajuda com os moradores da região, se é que pessoas moram aqui", Sarah diz a Arthur um pouco trêmula.
"Vamos lá então", Arthur responde, determinado a enfrentar o desconhecido e ir além de seu cotidiano