Capítulo: O Fantasma da Escuridão Retorna
O campo de batalha estava um caos absoluto. O choque entre os exércitos do leste e do oeste fazia a terra tremer, com magias cortando o céu como relâmpagos e espadas colidindo com um estrondo metálico. Monstros colossais rugiam, avançando contra as fileiras de guerreiros, enquanto os soldados lutavam por cada centímetro de terreno.
No meio dessa destruição, um furacão de lâminas dançava entre os inimigos. Gustavo movia-se com precisão e velocidade absurdas, sua katana roxa cortando o ar em um rastro de luz sombria.
Com um único movimento, ele atravessou cinco inimigos de uma só vez, suas lâminas perfurando armaduras e carne como se fossem papel. O sangue manchou o chão, e ele continuou correndo sem hesitar.
— Como ele pode ser tão rápido? — Mike murmurou, atônito.
— Isso não é só força... Ele está muito além do que imaginávamos. — Kyouram respondeu, seus olhos brilhando em descrença.
Mas não havia tempo para hesitar. Mike ergueu a mão e invocou todas as sombras disponíveis. Em um instante, o campo se encheu de suas criaturas: Morcegos de Cristal rasgando os céus, Rastejantes de Rocha avançando como uma maré implacável, Guerreiros de Argila esmagando inimigos com golpes brutais, e Cavaleiros Sombrios cortando qualquer um em seu caminho.
— Vamos acabar com isso. — Mike disse, suas Lâminas Sombrias Dançantes emergindo ao seu redor, prontas para atacar.
Kyouram sorriu de lado, seus olhos brilhando em um tom venenoso. Ele ergueu as mãos e uma aura tóxica começou a se espalhar. Seus ataques eram mortais, paralisando e envenenando os inimigos antes que eles tivessem a chance de reagir.
O campo de batalha estava virando rapidamente a favor do leste, quando um rugido colossal ecoou.
Dois monstros de ranking A emergiram da poeira, suas presenças esmagadoras congelando momentaneamente o avanço do exército do leste.
Antes que Mike ou Kyouram pudessem reagir, uma silhueta cruzou o campo de batalha como um raio.
Luan.
Ele girou sua alabarda e, com um golpe devastador, abriu uma fissura no chão, cortando um dos monstros gigantes ao meio. O outro monstro tentou atacar, mas Luan desviou com maestria, cravando sua arma na cabeça da criatura e esmagando-a com um único movimento.
Ele se virou para Mike e sorriu.
— Finalmente te encontrei, Mike. Estava esperando uma boa luta.
Mike sorriu de volta, empunhando sua foice.
— Então não precisa se segurar.
Ele apontou para frente.
— Luan, Torax! Acabem com todos eles!
Os dois guerreiros avançaram, abrindo caminho com brutalidade implacável. O campo de batalha virou um massacre.
Com esses três lutando, a vitória do leste parecia inevitável.
Capital do Oeste – Palácio Vermin
No coração da capital do oeste, um grande salão de guerra estava silencioso, exceto pelo som da respiração pesada do informante ajoelhado diante do comandante Farios.
— O Fantasma da Escuridão... retornou. — O informante disse, sua voz tremendo.
Farios estava sentado em seu trono de ferro negro, os olhos estreitos e cheios de raiva.
— Então ele voltou... e trouxe mais dois. Quem são eles?
— Os relatórios indicam que um deles é um jovem de cabelos negros, um necromante poderoso. O outro é um espadachim venenoso, altamente perigoso.
O comandante ficou em silêncio por alguns segundos antes de se levantar.
— Se esse é o caso, então não podemos mais brincar com essa guerra.
Ele olhou para o lado, onde um mensageiro aguardava.
— Envie o chamado. Os Dez Condenados devem ser libertados.
O mensageiro arregalou os olhos, hesitando.
— Senhor... Tem certeza? Eles são os criminosos mais perigosos do mundo.
Farios o encarou friamente.
— A guerra não será vencida com hesitação. Traga-os para mim.
Os Dez Condenados
Horas depois, no grande salão da fortaleza do oeste, dez figuras estavam enfileiradas diante de Farios. Eles exalavam uma aura ameaçadora, sua presença pesando como uma tempestade prestes a explodir.
Na frente de todos, o líder do grupo observava o comandante com um olhar gélido.
Julios, o Rei do Inverno. Sua presença fazia a temperatura do salão despencar, cristais de gelo se formando em suas vestes. Ele era o mestre absoluto da neve e do clima, capaz de transformar campos inteiros em tempestades congelantes ou calor escaldante.
Ao seu lado, um homem de olhos selvagens segurava uma katana, sua postura impecável.
Ragnar, o Espadachim Maldito. Ele já foi o maior espadachim do mundo, mas caiu na escuridão após cometer inúmeros crimes. Seu domínio da lâmina era tão absurdo que poucos ousavam enfrentá-lo.
Atrás deles, oito figuras aguardavam, cada uma mais mortal que a outra:
Kael, o Ceifador Carmesim – Um assassino cruel, capaz de matar sem deixar rastros.
Selene, a Bruxa das Correntes – Uma feiticeira que conjura correntes demoníacas para torturar seus inimigos.
Darius, o Demônio de Ferro – Um guerreiro cujo corpo foi fundido com armaduras impenetráveis.
Vlad, o Senhor dos Mortos – Um necromante que controla um exército infinito de zumbis.
Azrael, o Devorador de Almas – Um guerreiro que absorve a força vital de seus oponentes.
Lucia, a Dançarina Sangrenta – Uma espadachim ágil que mata com movimentos elegantes e brutais.
Boros, o Senhor das Chamas Negras – Um mago que controla chamas malignas indestrutíveis.
Kain, o Berserker da Destruição – Um guerreiro que luta até a morte sem sentir dor.
Farios observou o grupo com um sorriso satisfeito.
— Vocês foram chamados porque a guerra está prestes a entrar em um novo estágio. O Fantasma da Escuridão voltou... e desta vez, ele não está sozinho.
Julios deu um passo à frente, sua voz gelada ecoando pelo salão.
— Então é isso? Quer que nós destruamos esses vermes?
Farios assentiu.
— Mas não apenas isso. Quero que eles sofram. Quero que o mundo saiba que ninguém desafia o oeste impunemente.
Julios sorriu, estalando os dedos. Flocos de neve começaram a cair dentro do salão.
— Então que comece o verdadeiro massacre.
Fim do capítulo.