Quando Keira recuperou a consciência, ela já estava a bordo do navio de cruzeiro.
No momento em que ela abriu os olhos, percebeu que estava em sua própria cabine. O som do vento soprava lá fora. Erguendo-se bruscamente, seu primeiro instinto foi pegar o celular.
Por todas as contas, cinco dias deveriam ter se passado e seu celular deveria estar sem bateria. Mas, ao ligá-lo, o visor mostrou um nível de bateria de 80%.
Isso só poderia significar uma coisa — alguém a trouxe de volta para o navio ontem e ainda carregou seu celular.
Não, espera...
Keira olhou para o celular. Suas contas de mídia social, até mesmo seu feed privado, tinham postagens indicando que ela ainda estava no cruzeiro.
Havia até entregas diárias de refeições colocadas em sua cabine.
Isso significava que alguém a estava se passando por ela desde o momento em que desapareceu.