Ela não se sentiu injustiçada.
Nunca pensou que fosse uma vítima.
Mas a morte da sua irmã, como um grande rochedo, pesava fortemente em seu coração, tornando-a inquieta dia e noite.
O colapso de Reginald Bates e a culpa involuntária fizeram Eve Thompson entender.
A verdade era apenas aquela.
Todos sabiam que a morte de Íris Thompson não era culpa dela, mas sim do destino...
Mas como não a culpar?
Eve Thompson sorriu amargamente, deu dois passos para a frente e seu telefone tocou novamente. Ela atendeu e a voz do homem da delegacia que havia acabado de ligar para ela passou, "Sr. Thompson, o Capitão Bates não fez por querer... suas emoções atingiram um extremo. Quando você partiu agora há pouco, ele ficou em choque, sentindo que aquelas palavras não devem ter vindo dele... ele vai dormir agora. Para manter sua sanidade, obrigado por vir."
Eve Thompson respondeu levemente "Mm, que bom."
Após desligar o telefone, ela baixou a cabeça.
Reginald Bates não fez por querer.