A GUERRA (2)

Calleb parecia incapaz de suportar a dor que estava sentindo agora e estava tentando canalizar estas profundas emoções de frustração, raiva, depressão e tristeza em algo.

Algo que significasse pura destruição.

Algo que significasse dano. Dano severo, que pudesse mostrar ao mundo que ele estava ferido e em dor.

Para que esse dano refletisse como ele estava se sentindo agora. No entanto, o estranho era que; ao mesmo tempo, Calleb se sentia anestesiado. Era como se, não importa o que ele fizesse, ele não sentiria nada exceto esta dor desconfortável.

Ele se sentia como se estivesse flutuando em um mar que era tão calmo, mas também aterrorizante, porque ele não sabia o quão profundo era ou o que havia no seu fundo.

O oceano era tão misterioso, mas ele estava com muito medo até mesmo de se mover. Com medo de agravar ainda mais o monstro dentro dele e causar uma destruição ainda mais terrível.

Isso poderia até destruir a si mesmo, era apenas que Calleb sentia que precisava disso.