Quando chegaram ao lugar onde Feng Cheng costumava morar, Su Bei soube que isso não poderia ser chamado de uma residência.
Essa rua ficava num lugar muito remoto na capital. Não poderia nem ser chamada de rua. Era provavelmente mais adequado chamá-la de favela. Havia lixo por toda a parte, e moscas voavam por todo lado, mesmo no inverno. Não havia um lugar limpo para pisar.
De vez em quando, pessoas apareciam com expressões rígidas e olhares vazios.
As casas aqui não poderiam ser chamadas de casas. Eram apenas barracos que foram construídos de maneira casual e tinham estilos diversos.
Se ela não tivesse vindo pessoalmente, seria difícil imaginar que um lugar assim existisse numa cidade moderna.
Feng Cheng empurrou uma porta e entrou no barraco onde costumava viver.
Não havia fonte de luz no interior. Lu Heting protegeu Su Bei com uma mão e acendeu a lanterna do seu telefone com a outra.
Quando a luz encheu a sala, ele e Su Bei se olharam e viram surpresa nos olhos um do outro.