'Ele nos ouve, não ouve?' Uma primeira voz do etéreo murmurou, suave como o suspiro da brisa da meia-noite que flutuava pelos corredores ocos da Torre Sombria.
'Deve ser assim! Ele mesmo o proclamou. Certamente, seus ouvidos estão afinados às nossas falas espectrais!' A segunda voz ecoou com fervor, seu tom inabalável.
'Mas, porventura sua resposta foi apenas um acaso? Parece mais improvável que um dragão possua a finesse para discernir os sussurros dos espíritos.' A terceira voz ponderou ceticamente.
'Que tipo de acaso poderia realmente ser? Ele respondeu ao nosso chamado, e todos nós o ouvimos!' A segunda voz insistiu, firme em sua opinião.
'Mas observe como ele percorre esses salões sagrados, alegremente alheio por muitos dias. Não esgotamos todos os meios para capturar sua atenção?' A terceira voz apontou com um ar de exasperação.