Neveah parou na beira da frágil ponte, paralisada pela familiaridade do local e pelas memórias que ele trazia consigo.
Monte Edar...
Neveah havia passado a maior parte de seus dias anteriores na fortaleza bem no coração daquela montanha, nariz afundado em um gigantesco volume da história Asvariana, e os roncos ritmados e os quentes sopro de um dragão selvagem como companhia.
E havia outras vezes em que sua companhia era a intensidade de seus olhos âmbar, que perfuravam diretamente sua alma... ele apenas a observava, com uma profundidade de adoração e uma certeza que Neveah nunca havia testemunhado antes de conhecê-lo.
E era nesses momentos que Neveah passava horas apenas para perceber, no final de tudo, que havia permanecido presa em uma única página do volume de história esse tempo todo e que ela não tinha como se explicar para Lorde Rodrick e Davina.