PONTO DE VISTA DO IVAN
Nossas feridas estavam cicatrizando lentamente, não tanto quanto eu queria, mas ainda assim—era progresso.
Passei meus dedos pela cicatriz que descia pelo meu braço, uma linha fina e irregular que parecia mais quente que as outras. A erva-de-lobo no meu sangue garantia isso. Toda vez que começava a fechar, eles encontravam alguma desculpa para entrar e injetar mais um pouco em mim. A queimação do veneno era como fogo sendo derramado nas minhas veias, retardando minha cura, me deixando apenas fraco o suficiente para me manter aqui. Mas eles subestimavam há quanto tempo eu havia sobrevivido a coisas piores.