PONTO DE VISTA DE TAG'ARKH
Empurrei a porta do quarto, ignorando os guardas que ali estavam com uma expressão de confusão em seus rostos. A hesitação deles era palpável, mas nenhum se atreveu a me questionar. Bom. Eu não estava com disposição para suas perguntas bajuladoras ou preocupações inoportunas.
As pesadas portas de carvalho rangiam sob a força do meu empurrão, batendo contra as paredes de mármore com uma rachadura ressonante. O som ecoava na câmara, atraindo todos os olhares do cômodo para mim; Aquafina e Lurina que me encaravam com expressões resignadas em seus rostos.
"Ah," Lurina, sempre composta, disse com uma calma que só alimentava minha ira. Ela estava sentada em sua cadeira dourada, pernas cruzadas, seus cabelos prateados derramando-se como luz de luar pelas suas costas. "Aí vem ela, nossa tempestade. O que é desta vez, querida Tag'arkh?"