De alguma forma, pelo resto do dia, Lily sentiu como se estivesse envolvida em um casulo protetor, blindada de tudo o que é áspero e doloroso no mundo. Em vez de esperar na capela, agora estavam sentados em uma sala pequena e silenciosa no andar de cima. Cai havia providenciado um espaço privado onde ela pudesse se recompor, até mesmo pensando em trazer uma troca de roupas. O silêncio parecia denso, pressionando-a enquanto ela sentava à beira da cadeira, dedos inquietos em seu colo. O médico havia acabado de entrar na UTI para uma ronda, deixando-os em uma pausa. Lily respirou fundo, se estabilizando antes de virar-se para Cai, a pergunta em seus lábios finalmente se libertando.
"Por que você me perguntou sobre meu celular?"