A camisa de Grant estava quase encharcada com as lágrimas dela quando Innocensa finalmente recuperou a compostura e deu um passo para trás, respirando de forma irregular, mas mais estável. Suas mãos, no entanto, permaneceram firmemente plantadas em seus ombros, suas unhas se cravando em sua pele como se a ancorasse naquele momento. A leve picada mal era registrada em sua mente, um desconforto trivial ofuscado pela maneira como ela o olhava com um sorriso trêmulo e hesitante.
Ele não pôde deixar de se maravilhar. Como alguém poderia ser tão dolorosamente bonita, mesmo assim? Seus olhos inchados brilhavam com resquícios de lágrimas, seu nariz avermelhado de chorar, e ainda assim, em sua vulnerabilidade, ela irradiava uma graça frágil que lhe tirava o fôlego. Ela era, sem dúvida, a garota mais linda que ele já tinha visto.