Mais Refugiados do Norte (Parte 2)

Somente aconteceu uma vez, e não se repetiu mais.

Olhando pela janela translúcida (que material era esse afinal?), Perrot e os outros perceberam que o tempo havia passado e a noite já havia caído.

E com a noite, vieram as multidões.

Seus corações se apertaram, ainda traumatizados pelos horrores da noite anterior.

Além disso, era improvável que o sino tocasse apenas para informar as horas. Afinal, o barulho poderia atrair mais bestas do que pretendido, então só poderia ser um alerta de inimigos.

"Será que vai ficar tudo bem? Esse sino indica que há... multidões?" Perrot perguntou ao comerciante, hesitante.

Ele viu que ele já estava preparando mais e mais comida. Obviamente, ele esperava muito mais clientes em breve.

"De fato é um alerta de que há multidões à vista", ele disse, adicionando cardápios nas mesas ao lado deles de maneira tranquila. "Mas não se preocupe, como foi apenas um sino, significa que não é tão urgente."