É o que ela merecia

Os olhos de Jiang Yue permaneciam nos traços da mulher mais velha: cada ruga, cada sombra desgastada. Seu corpo havia se tornado frágil, os movimentos mais lentos, a respiração mais fina — mas nada disso tocava o aço silencioso em sua presença. Mesmo agora, a doença e o tempo apenas refinaram sua vantagem, não a embotaram. Esta era uma mulher que um dia fez generais hesitarem, que fitou imperadores e netos rebeldes de igual para igual sem nem ao menos pestanejar.

Os olhos de Jiang Yue permaneciam no rosto da mulher — profundamente marcado, severo, suavizado não pela bondade, mas pela lenta erosão dos anos. Mesmo agora, enfraquecida pela doença e entorpecida pelo tratamento, a Senhora Luo carregava o inconfundível peso do comando. O tipo que um dia silenciou salas de guerra e fez crianças indisciplinadas endireitarem-se.