Mira se estabilizou, suas caudas instintivamente ajudando-a a recuperar o equilíbrio. Seus olhos se estreitaram através da luminosidade que desaparecia, fixando-se em seu clone, que também se recuperava da súbita explosão de luz e energia.
Ambas as Miras tiraram um momento para avaliar uma à outra. O clone era um espelho exato, imbuído da mesma experiência de combate, da mesma maestria em Energia Primal e Qi.
Contudo, havia uma inquietação vazia em seus olhos, um lembrete arrepiante de que não era realmente ela, mas um reflexo desprovido de alma e intenção.
"O que você está esperando?" A voz desencarnada preencheu o vazio branco novamente, desprovida de emoção.
Mira apertou sua postura, seus olhos se estreitando. Isto não era apenas uma batalha física; era uma luta contra si mesma, uma prova para sua alma. A derrota significaria morte, mas a vitória significaria evolução, tanto de suas habilidades quanto de seu eu interior.