"Sinto muito, Rafael." Rowena olhou para as águas e mordeu o lábio. Ela hesitou e não pulou imediatamente. No entanto, não foi porque ela não sabia o que as águas fariam com ela.
Pelo contrário, ela sabia do que era capaz.
O Rio da Morte era potente e forte o suficiente até para aqueles que eram 'imortais' em Cretea e era algo que precisava ser reverenciado e não temido.
Apesar de se dizer que os Creteanos não faziam mais parte do ciclo da vida e morte, ainda era algo que deveria ser lembrado. Agora era a hora dela morrer e, ainda assim, os instintos de sobrevivência inerentes a ela se recusavam a fazê-la se mexer e se aproximar dele.
Uma parte dela, aterrorizada, queria fugir, desejava ser confortada por Rafael e outra parte dela queria subir correndo a escadaria do palácio e confrontar o pai de Rafael, mas ela reprimiu essa parte de si.