À medida que era levada para mais fundo pelo Rio da Morte, todas as memórias singulares que faziam Rowena ser ela mesma estavam desaparecendo, sumindo sem deixar rastros nas águas.
Ela gritou e tentou lutar contra isso, não querendo se deixar ir.
Não! Eram partes preciosas de sua vida!
Como podiam simplesmente levar tudo embora e fazer com que parecesse nada? Ela lutava sem esperança e ainda assim nem sequer tinha um corpo para se mover. Não havia como ela lutar.
Rowena começou a entrar em pânico, mas as bolhas que saíam de sua alma começaram a aumentar em número e encheram todo o rio com uma espuma delas. Cada uma delas era cristalina no início, mas depois algumas eram coloridas e brilhantes e outras eram escuras e mundanas.
Uma lembrança feliz dela caçando sua primeira presa? Desapareceu. Uma memória terrível de perder algo importante? Sumiu. Uma memória sem sentido que a mostrava almoçando? Agora estourada.