"Haaa..."
O zumbido fraco de um gerador e o som distante de vozes murmuradas trouxeram Rey de volta à consciência. Seu corpo se sentia pesado, como se tivesse sido arrastado pelas profundezas do esgotamento e deixado para apodrecer.
Ele se mexeu, a textura áspera de um cobertor esfarrapado roçando contra sua pele.
Ele abriu os olhos para um teto desconhecido, fracamente iluminado por uma lâmpada piscante. O ar estava úmido, carregando o cheiro de ferrugem e mofo, e sua cabeça latejava levemente enquanto tentava reconstruir onde estava.
"Você acordou," disse uma voz calma, mas cautelosa.
Rey virou a cabeça, encontrando o olhar de um jovem a alguns metros de distância.
Ele parecia ter vinte e poucos anos, com cabelos castanhos bagunçados e olheiras, como se o sono fosse um luxo que ele não tinha há muito tempo. Suas roupas eram gastas, mas funcionais, uma mistura de tecido remendado e couro reforçado que sugeria praticidade e sobrevivência.