Matar Lucas acabaria com tudo. Mas havia razões pelas quais ele simplesmente não podia. Não agora.
Primeiramente, Lucas havia sido seu companheiro por anos. Ele estava com ele desde o começo. Eles não eram amigos, mas Lucas não era alguém que ele poderia simplesmente descartar.
No fim do dia, ele ainda era um dos seus.
Se Lucas tivesse deliberadamente tentado apunhalá-lo pelas costas, seria diferente. Ático o teria matado sem hesitação.
Mas não era o caso.
Havia suspeitas que ele acabara de provar. Lucas não havia feito nada para justificar a morte, ainda não.
E matá-lo a sangue frio não fazia sentido para Ático, não importava o quanto ele tentasse racionalizar.
Em segundo lugar, se algo estava sendo planejado, Lucas não estava agindo sozinho.
Ele era fraco.
Ele não podia nem mesmo causar dano a um fio de cabelo de Ático, mesmo se tivesse a oportunidade.
E, mais importante, ele estava sentindo arrependimento.