"Eu estou grávida?" a mulher perguntou em choque.
"Parece que sim," o médico disse. "Você tem uma licença de procriação?"
A mulher ficou em choque e com medo.
Ela sempre quis ter um filho, mas a cidade estava na capacidade máxima.
Ela não conseguiria uma licença pelas próximas décadas.
"Não," ela respondeu com um tom fraco.
No momento seguinte, o médico colocou uma pílula sobre a mesa.
"Então, tome isto. O óvulo fertilizado será eliminado em minutos. Você não sentirá nada," disse o médico.
A mulher ficou aterrorizada com a pílula.
Tomar aquilo parecia como matar uma criança.
Criar a criança em segredo também não era possível.
Havia vigilância em todo lugar, e as crianças precisavam se adaptar à escuridão em algum momento de qualquer forma.
Houve épocas em que pessoas tentaram dar à luz em segredo, mas nunca deu certo.
O governo sabia de tudo.
"Eu não quero matar meu filho," ela disse.