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"... Por que eles iriam embora?" Chuva perguntou com os olhos bem abertos.
Enquanto Chuva ouvia atentamente a explicação de seu avô Meiro, a atmosfera no cômodo mudava. O tom de Meiro tinha uma mistura de solenidade e reminiscência, seu olhar ocasionalmente se perdendo no passado enquanto ele adentrava as razões por trás das decisões tomadas pelos sobreviventes no esconderijo subterrâneo.
Meiro contou que, após a aparente morte de Chuva, os sobreviventes enfrentaram um prolongado período de incerteza e desespero. Os anos iniciais foram caracterizados por um senso de luto coletivo e um medo constante do desconhecido. Eles dependeram do conhecimento que Chuva havia deixado para trás, usando-o para elaborar métodos engenhosos de se sustentar dentro dos limites do esconderijo.