Na mente de Seara, ela imaginou um cenário onde Chuva insistiria mais, obrigando-a a fingir que recusar suas investidas era mais uma formalidade do que um desejo genuíno. Havia uma parte dela que ansiava por uma conversa mais profunda ou um momento prolongado de conexão entre eles, sabendo da importância desses momentos na cura das antigas fissuras de ausência e tempo.
"Vejo alguma decepção em seu rosto?" perguntou Chuva.
"Cale a boca," disse Seara e então cabeceou novamente o nariz de Chuva.
"Eu e minha boca grande," disse Chuva enquanto tentava arrumar o nariz. "Acho que realmente sou um M já que isso não está me incomodando tanto assim mais."