Vale, o Imortal Sombrio, estava diante da assembleia de Praticantes das Artes das Feras, cada guerreiro segurando sua arma com uma mistura de antecipação e reverência.
Ele podia ouvir os sussurros deles, mas decidiu focar em sua tarefa: abençoar os artefatos mágicos deles.
Sua habilidade de conceder "bênção" a Artefatos Mágicos ou mesmo a objetos comuns não vinha de um Modelo de Feitiço que ele já possuísse. Vinha do Consórcio Sombrio.
Com efeito, provinha de uma das organizações que havia visitado seu castelo há mais de um ano.
Naquela época, Cane do Consórcio Sombrio havia solicitado anteriormente seu sangue para criar um Talismã Divino. Naquele tempo, Vale hesitava em usar seu sangue para criar tal objeto.
Afinal, se aquele talismã caísse nas mãos erradas, seria um desastre. Um talismã que superava os mais altos ranking conhecidos que um Arcanista poderia considerar uma arma de destruição em massa.