Mais uma vez, Seras estava sozinha dentro do Jardim do Éden enquanto o vento assobiava ao redor dela.
Pétalas soltas esvoaçavam pelas fitas de seu cabelo e faziam cócegas em suas orelhas com doces beijos.
Do nada, seu corpo começou a se mover.
Diferente da primeira vez que ela realizou esta dança, seus movimentos não eram tão refinados e formais como antes.
Eram um pouco mais caóticos. Mais cheios de vida.
Eles evocavam as emoções explosivas da experiência humana. A dança começou devagar, mas brilhante. Como uma criança tropeçando pelo nevoeiro brilhante que eram os estágios iniciais da vida.
Conforme a dança progredia, ela se tornava cada vez mais emocionalmente volátil. Seus movimentos falavam de limitação, libertação e encontrar alegria em meio ao pânico.
Isso era diferente do Caos que os problemáticos sem-ego traziam. Isso era Anarquia. Uma completa revolta contra barreiras e impedimentos que obstruíam a humanidade, criados pela própria humanidade.