Para Jin-Sil, o tempo parou quando o orbe brilhante atingiu sua cabeça. Ela não viu ou sentiu seu corpo desabar no chão em convulsões.
Um céu azul brilhante instantaneamente substituiu a escuridão da caverna, com suas costas em um cobertor de grama refrescante.
Ela deslizou sua mão pela grama, tentando entender como chegou ali e se era real, apenas para perceber que a grama era real demais. Cada fio de grama deixava para trás a sensação fria e úmida do orvalho em sua mão conforme o orvalho finalmente penetrava suas roupas.
Sentada, Jin-Sil olhou para si mesma, notando que ainda estava vestindo sua armadura de couro leve, como se nunca tivesse deixado o calabouço, com todas as manchas de sangue nelas das harpias antes do próprio calabouço, voando sobre ela.
Apesar dos remanescentes de sua provação no calabouço, tudo aqui exalava uma sensação de calma. A brisa gentil, tão diferente do ar abafado dos túneis, era um alívio bem-vindo, secando seu suor e a umidade de suas roupas.