Os Mortos Não Largam

A visão de Rowena embaçou enquanto seu entorno parecia desvanecer em um caos de desordem. Seu corpo tremia, suas reservas de mana completamente esgotadas, e os respirares ofegantes de Flaralis ecoavam atrás dela.

Ela olhou para seu dragão, seu corpo massivo sangrando e machucado, e seu coração doeu de culpa. Ao longe, seu castelo se erguia, suas torres escuras mal visíveis através da névoa de fumaça e chamas.

Seus olhos carmesim se apagaram enquanto ela sussurrava silenciosamente em sua mente, "Perdoe-me, Pai. Eu falhei com você e com nosso reino."

A voz de Drakar cortou o tumulto, suave e provocadora, "Se você se render agora, pouparei o que restar de seu reino e seu povo", ele chamou, seus lábios se curvando em um sorriso astuto. Seu tom era calculado, testando para ver se a mulher orgulhosa finalmente se quebraria. Ela o lembrava muito daquela vadia que já foi sua esposa. Talvez ele tivesse encontrado a substituta perfeita.