O sol carmesim pendurava baixo no céu, banhando a terra árida em tons de sangue e ferrugem.
Em meio à desolação, Drakar rastejava debilmente, sua forma outrora poderosa reduzida a uma grotesca sombra de seu antigo eu. Sangue e sujeira espalhados por seu corpo mutilado manchavam o chão a cada movimento patético que ele fazia.
A dor era sua única companheira—cada centímetro ganho era um tormento excruciante, cada respiração uma agonia ardente. Ele havia perdido até mesmo a força de odiar; maldições morriam silenciosamente nos restos de sua língua. Tudo o que ele buscava agora era uma morte rápida, mas o destino cruel lhe negava até mesmo essa misericórdia.
No entanto, enquanto o desespero cravava profundamente em seu coração, uma sombra surgiu diante dele. A elegância e a ameaça silenciosa da figura fizeram sua tremedeira cessar momentaneamente.