Os papéis que estavam sobre a mesa diante dele se transformaram em cinzas enquanto Karyk se levantava. O barman, um observador atento, assistiu em silêncio enquanto Karyk partia sem dizer uma palavra.
Sabendo que Karyk não lhe tinha dado nenhuma instrução, o barman se absteve de tomar qualquer atitude por conta própria. Ele simplesmente esperou, antecipando o momento em que Karyk poderia lhe chamar. No entanto, lá no fundo, ele tinha a sensação de que a probabilidade disso acontecer era pequena.
Deixando o conforto do bar para trás, Karyk andava pelas ruas da Cidade.
Ele vagava sem rumo, assumindo o papel de mero espectador. Seus passos o levaram às grandiosas Mansões pertencentes às três principais famílias da cidade.
De longe, ele observava cada mansão e suas elaboradas medidas de segurança. Karyk buscava mais do que apenas o conhecimento que tinha adquirido em suas leituras. Ele queria testemunhá-lo pessoalmente.