"Os deuses não receberam a renúncia de Týr bem," continuou Alina, com os olhos fixos no livro. "Sua decisão de abandonar o papel de Deus da Guerra foi como uma fissura na estrutura divina. Odin, o Pai de Todos, expressou seu desagrado, temendo que a ausência de Týr trouxesse desequilíbrio aos Nove Reinos."
Jayaa, Kaizen e Vorian trocaram olhares, tentando imaginar o impacto da saída de Týr de seu posto como Deus da Guerra. Será que isso traria a paz ou guerras descontroladas?
"Mas Týr, imperturbável, manteve sua decisão," continuou Alina. "Ele via seu papel como um guia e protetor das raças como mais vital do que ser apenas um deus da guerra. Suas feridas na alma, por ser um incitador da grande guerra entre as raças, eram profundas. Ele testemunhou guerras que levaram à destruição de reinos e à morte de incontáveis almas inocentes. Seu coração compassivo o guiou em uma jornada de redenção, longe dos salões divinos."