Segundo Círculo, Luxúria (Parte Final)

O ar ao redor deles estava saturado com uma energia opressiva, quase tangível, que sugava suas forças a cada segundo. O ambiente era uma paisagem infernal, onde um céu cor de sangue encontrava a terra ressequida e rachada, e o rugido incessante de uma tempestade ecoava ao longe. As novas criaturas, feitas de almas amaldiçoadas, aproximavam-se com determinação implacável, suas formas espectrais e sem forma emanando uma aura de desespero. Seus gritos guturais ecoavam pela vastidão, ressoando como um coro de agonia.

"Precisamos de um plano," disse Kaizen, ajustando sua postura e fixando seus olhos nas abominações que avançavam. Sua voz, apesar do esgotamento, carregava uma firmeza inabalável.

Lírio Sangrento assentiu, seu olhar fixo e intenso nas criaturas formadas pelas sombras. "Não podemos continuar desperdiçando energia assim. Precisamos ser mais estratégicos," ele respondeu, erguendo sua espada, que pulsava com luz mágica.