A criatura diante de Kaizen não era mais uma horda de mortos-vivos, mas uma grotesca e aterradora amalgamação de corpos entrelaçados formando uma abominação de carne apodrecida e ossos quebrados. A abominação tinha várias cabeças, todas gritando em agonia eterna, com olhos vazios pulsando com uma luz escura, como se o próprio inferno tivesse sido invocado para este pântano.
A névoa ao redor deles parecia viva, contorcendo-se em resposta à presença desse ser profano. Kaizen sentiu a pesada umidade em sua pele, enquanto o fedor fétido de decadência e morte permeava o ar, tornando difícil respirar. Ele olhou para o céu, mas tudo o que viu foi um vazio cinza onde o sol parecia ter sido engolido pela escuridão trazida por Yan.
Alaric, a alguns passos de distância, estava lentamente se recuperando do impacto, suor escorrendo pela testa enquanto tentava conjurar outro feitiço. Ele olhou para Kaizen, seus lábios comprimidos em uma linha fina, ciente de que a situação era desesperadora.