Enquanto Ren relutantemente seguia à frente, o incessante falatório de Pamela enchia o ar como um zumbido constante em seu ouvido.
A Deusa da Fortuna e Sorte parecia ter um fluxo interminável de palavras, e Ren não pôde deixar de se perguntar se seu domínio divino se estendia à sua habilidade de falar sem parar.
Pamela tagarelava, sua voz se espalhando pela névoa enquanto contava a Ren histórias de suas aventuras anteriores e desventuras. Ela falava de seus encontros com espíritos travessos e suas vitórias sobre inimigos formidáveis, cada história mais absurda que a anterior.
"E então, teve aquela vez que eu tropecei em um baú cheio de penas douradas, elas são raras, sabia? Porque simbolizam anjos superiores," Pamela exclamou, revirando os olhos. "Não pude acreditar na minha sorte! Era como se o universo mesmo estivesse me recompensando por ser uma deusa tão maravilhosa."