Um poema

Aoi e seus companheiros pararam todos ao fixarem o olhar no vislumbre hipnotizante do lótus branco. As pétalas eram mais compridas do que as de um lótus comum, espalhando-se mais longe, e pareciam mais belas. Mas, ao mesmo tempo, o custo dessa beleza era uma fragilidade quase palpável.

Bastava olhar para ele para perceber que o Lótus estava à beira de se desfazer, e apenas por estar selado naquela esfera estava sobrevivendo.

As peculiaridades do lótus iam além disso. Sua textura, a espessura ou melhor, a finura de cada pétala, o estame ágil, eram todos diferentes do que se costuma ver. Havia um motivo muito simples para isso. Lex havia pedido especificamente para o Soberano Tartaruga criar uma nova espécie de Lótus para ele, uma que fosse igualmente hipnotizante e incrivelmente delicada. A tartaruga havia cumprido admiravelmente, pois isso era simples demais para ela.