Querem ele morto (2)

Mais dez horas se passaram e Nicolai podia se sentir enlouquecer; se não fosse pelo fato de que ele não poderia invadir a sala de emergência, ele já o teria feito.

Ao longo dessas horas, ele continuou a implorar ao grande irmão no céu, pedindo para que não levasse sua única luz; contanto que Ariana voltasse, ele derrubaria seus monstros um por um até que ela pudesse respirar sem se sentir enojada pela própria existência.

Até ela estar disposta a se amar assim como aqueles que se importavam com ela a amavam.

O que aconteceu com ela não foi sua culpa. Nunca foi. Ela foi uma vítima do destino e daqueles com uma mentalidade torcida.

As portas da sala de emergência se abriram e Aiden saiu; seus olhos estavam exaustos e suas ações lentas enquanto ele tirava a touca e puxava a máscara do rosto.

Nicolai pulou em pé, seu coração batendo forte no peito quando viu o olhar sem brilho nos olhos do seu primo. Por favor, diga que era só porque Aiden estava cansado e nada mais—