Anaya sentiu uma luz aguda e desconfortável perfurando suas pálpebras fechadas, como se...
Como se alguém estivesse apontando uma lanterna diretamente para ela?
Urgh. O que está acontecendo? Quem é essa pessoa?
Ela queria bloquear essa luz que lhe causava uma dor de cabeça. Instintivamente, tentou mover seu braço para bloqueá-la, mas ele parecia pesado.
Ela não conseguia movê-lo, como se fosse feito de pedra.
"Uh!" Um gemido escapou de seus lábios enquanto tentava movê-lo novamente, e dessa vez ela sentiu como se seu corpo fosse feito de chumbo. Ela passou a língua sobre os lábios ressecados.
"Á-água..." ela murmurou fracamente, a voz mal passando de um sussurro. Ela tentou abrir os olhos e piscou várias vezes quando a visão não estava clara.
Tudo ao seu redor parecia um borrão.
Lentamente, as coisas começaram a ficar nítidas. Ela estava deitada na cama e um cheiro estéril e familiar enchia suas narinas.