O início do concílio

Enquanto Aries e Sunny viajavam felizes de carruagem para surpreender Abel, o homem desejava que a noite passasse sem problemas. Sentado em um canapé na sala de estar privada do imperador, Abel estava em silêncio.

Seus braços repousavam sobre sua perna estendida, vestindo apenas uma humilde camisa de linho branco com decote em barco e ceroulas longas que chegavam abaixo dos joelhos. Seu cabelo estava solto e suas mechas alcançavam além das suas sobrancelhas.

Abel piscou ternamente, olhando para as pesadas correntes ao redor de ambos os pulsos e tornozelo. Ele puxou a corrente em seu pulso direito. O barulho de clangor acariciou seus ouvidos. Ainda assim, ela não se soltou. Ele tentou no esquerdo, mas foi o mesmo.

Toc toc...

Abel não levantou a cabeça ao ouvir a batida fraca do lado de fora da porta. Ele nem tirou os olhos das correntes, mesmo quando ouviu o rangido da porta se abrindo.