A promessa de Gustav

"Deixe-me ir com você, Abel."

Aries segurou as mãos de Abel com força. Seus olhos tremiam com uma fina camada de líquido cobrindo-os, dando àquele par de olivas um brilho e uma luminosidade diferentes. Ela foi direto para a mansão proibida assim que chegou ao palácio imperial, apenas para implorar a Abel que a deixasse acompanhá-lo, pois os reforços já haviam partido antes que ela chegasse.

"Por favor, Abel." Sua voz rachou quando o silêncio foi a resposta que ela recebeu dele. "Permita-me ajudar."

"Querida." Abel soltou um suspiro superficial, girando os dedos até estar segurando as mãos dela. "Eu acho que você deve ficar aqui."

"Por quê?" ela elevou ligeiramente a voz, tomada pelo pânico. "É porque você acha que é perigoso e você pode não conseguir me proteger?"

A raiva girou em seus olhos e peito.

"Eu... não preciso da sua proteção se é isso que está te preocupando tanto, Abel," ela disse com os dentes cerrados. "Mesmo que você não me permita, eu partirei por conta própria."