An Shuchao vestiu-se rapidamente e saiu para o balde de pedilúvio, vendo An Ping em pé, embaixo da janela do quarto da filha e do genro, ouvindo as conversas alheias.
Os sons vindos do quarto eram o suficiente para fazer qualquer um corar.
"Seja gentil, você quer me matar..."
"Eu não me atreveria. Levei mais de trinta anos para me casar com uma bela jovem esposa, não tenho tempo para machucá-la..."
Assim que as palavras foram ditas, An Hao soltou um grito longo, "Ah—!"
An Shuchao, que já tinha experiência de vida, sabia naturalmente o que estava acontecendo no quarto.
Seu rosto ficou vermelho e ele se aproximou silenciosamente, pegou a mão de An Ping e o arrastou de volta, "O que você está fazendo aqui parado? Volte a dormir."
"Eu preciso pedir desculpas para minha irmã."
"Desculpas pelo quê? Volte amanhã." An Shuchao puxou o filho para se retirarem.
Esse menino na verdade aprendeu a bisbilhotar, invadindo os momentos privados do casal—o que ele estava querendo ouvir!