Conforme Islinda girava a torneira para começar a encher sua banheira quente, ela não podia deixar de se perguntar sobre o mecanismo por trás de tudo aquilo. No reino dos fadas, havia torneiras separadas para água quente e fria, uma cena à qual ela já estava acostumada. No reino humano, ela tinha que aquecer a água no fogão ou com lenha, às vezes fervendo-a várias vezes dependendo da quantidade desejada.
Não só isso, mas ela também ficou maravilhada com a grande banheira de cerâmica na qual tinha o privilégio de mergulhar, um luxo que nunca tinha experimentado antes. Somente famílias abastadas poderiam pagar por tais grandes recipientes para o banho. Mas ela não podia deixar de imaginar que a família real no reino humano poderia ter algo similar. Durante sua estadia "diplomática" no reino Fae, ela aprendeu que ambos os reinos espionavam um ao outro e frequentemente emulavam os estilos um do outro.